Ricardo Lourenço: “O combate à participação não satisfatória nas Assembleias Magnas não passa pela descentralização”

O “afastamento geral” dos estudantes à AAC é uma das principais preocupações para o candidato, que acredita que “o trabalho da MAM/AAC passa por conseguir uma aproximação da comunidade estudantil”. Para Ricardo Lourenço essa aproximação pretendida não pode passar pela descentralização das Assembleias Magnas (AM) para os outros polos. O estudante refere que, apesar de compreender o que se pretende com a descentralização, não considera que seja uma boa solução, pois “nos anos em que a AM estava deslocada do polo I a participação foi bastante reduzida”.

“A falta de participação tem mais a ver com a divulgação que é feita, do que com o local onde se realizam as AM”

Para Ricardo Lourenço a resolução problema da não-participação estudantil nas AM passa pela divulgação das mesmas. O candidato aponta como falha a notificação aos estudantes da convocação de uma Assembleia ter vindo a ser feita através dos serviços académicos que “depois tem atrasos no reencaminhamento da informação”. Também a afixação da convocatória  apenas na portaria da AAC é um problema apontado pelo candidato da Lista P, que se propõem, caso seja eleito, a estar frente a frente com os estudantes a distribuir convocatórias das AM. Para o estudante a divulgação tem de passar pelo contacto direto com a comunidade, para assim se esclarecerem dúvidas e clarificar o trabalho que é feito numa AM, bem como a sua importância.

A eleição da Direção-Geral e Mesa da Assembleia Magna da AAC estão marcadas para o dia 18 de novembro, entre as 10 horas e as 19 horas em votação geral. Antes disso os estudantes têm direito ao voto antecipado no dia 15 de novembro, entre as 10 horas e as 21 horas.