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Laurindo Frias: A MAM/AAC “tem de assumir as responsabilidades a que se candidata”

A atitude responsável dos candidatos à Mesa da Magna, a dificuldade na atualização dos cadernos eleitorais e os horários de votação no dia 18 foram os principais assuntos de conversa com o presidente do Conselho Fiscal no Especial Academia do programa Observatório de segunda-feira, 8 de Novembro.

No dia em que começou o período de campanha para a eleição da próxima Direção-Geral (DG/AAC) e Mesa da Assembleia Magna da Associação Académica de Coimbra (MAM/AAC), os candidatos a presidente da MAM/AAC estiveram reunidos em debate. Do confronto de ideias, onde apareceram algumas “propostas mais parecidas e outras mais diferentes”, Laurindo Frias destacou o objetivo comum de “dignificar a Assembleia Magna e aceitar as competências que são atribuídas” aos eleitos.

“Depois de ganhar é preciso cumprir o mandato e cumprir aquilo a que nos propusemos”

Atualmente e de forma excepcional, devido à escusa pedida por João Lincho, o presidente do Conselho Fiscal da Associação Académica de Coimbra (CF/AAC) reparte o tempo de fiscal com o de presidente da Comissão Eleitoral no processo em curso. Laurindo Frias revela satisfação em existirem “três candidatos que mostram estar prontos para assumir”, até porque a atual situação provoca um “conflito de interesses” entre quem organiza e quem fiscaliza.

O calendário eleitoral marca o voto antecipado a 15 de novembro, entre as 10h00 às 21h00, e a votação geral a 18 de novembro, entre as 10h00 e as 19h00. A localização das diferentes urnas e demais informação realtiva à eleição está disponível no site https://eleicoes.academica.pt/

O período horário mais curto no dia da votação geral não é, no entender do estudante, uma condicionante aos votantes. Acredita o presidente do Fiscal que “se o aluno tiver intenção de votar” o horário não será uma desculpa e defende que “também temos de perceber que estamos dependentes do funcionamento das faculdades e dos departamentos” e que os horários da UC não permitem “fazer a eleição até às 21h00 e fazer contagem no local até à meia-noite”. Sobre a hipótese de ter um horário alargado na AAC, Laurindo Frias esclareceu que isso implicava transportar as urnas dos locais de voto nas faculdades e que “este transporte de urnas, e o abre e fecha de urnas”, podia “colocar em causa a própria eleição” como aconteceu no passado.

“Num universo de 30.000 alunos havia uma lacuna de mais de 1800” nos cadernos eleitorais

A revisão e composição dos cadernos eleitorais revelou-se um processo mais trabalhoso do que o esperado. O atual nível de alerta relacionado com a proteção de dados pessoais, indica o Fiscal, foi causa de um atraso de aproximadamente oito (8) dias na sua elaboração, ao não terem sido disponibilizados pela UC, num primeiro momento, os dados anteriores ao ano 2021/2022. Nestes cadernos não estavam incluídos vários alunos que, por exemplo, “ainda não tinham a última nota do ano anterior (2020/2021) lacrada e que por isso não conseguem inscrever-se” no ano 2021/2022. Laurindo Frias revelou que “depois de tudo corrigido, mais de 1800 alunos foram adicionados aos cadernos” e que “mais de 600 são alunos da Faculdade de Direito da UC”. Um trabalho que “apesar de moroso compensou porque se garantiu um caderno eleitoral perto da perfeição” e que mereceu a referência de Laurindo Frias à intervenção da vice-reitora Cristina Albuquerque para acelerar o processo do envio dos dados relativos ao ano letivo anterior.

A conversa com o presidente do CF/AAC, Laurindo Frias, passou ainda pelas regras e pela fiscalização no dia de reflexão — acrescentado ao Regulamento Eleitoral após proposta e votação em Assembleia Magna — pelo balanço da Queima das Fitas 2021 e as expectativas para o Relatório e Contas do evento.

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