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Estudantes insatisfeitos com sistemas de mobilidade conimbricenses
Documento vai ser entregue à Câmara Municipal de Coimbra (CMC) e aos SMTUC. Não cumprimento de horários, pouca frequência de autocarros, a lotação excessiva e os horários desadequados às necessidades são principais problemas apontados.
A Direção Geral da Associação Académica de Coimbra (DG/AAC) realizou um estudo sobre a perceção estudantil em relação aos sistemas de mobilidade da cidade. Os resultados demonstram insatisfação por parte dos alunos da Universidade de Coimbra (UC) e do Instituto Politécnico de Coimbra (IPC).
Afonso Pereira, coordenador geral da política da DG/AAC, explica que o estudo tem em consideração as necessidades dos estudantes do Ensino Superior. O academista revela-se transtornado com a falta de passagem do Sistema de Mobilidade Metro Mondego no Polo I e no Polo II.
O estudo obteve 1041 respostas, maioritariamente por parte de estudantes de licenciatura (76,7%). Os alunos da Faculdade de Ciências e Tecnologias da Universidade de Coimbra (FCTUC) foram os mais participativos no inquérito , enquanto no IPC foi o ISCAC.
Os dados revelam que 80% dos inquiridos são estudantes deslocados. Os resultados demonstram que metade da comunidade estudantil usa os Serviços Municipais de Transportes Urbanos de Coimbra (SMTUC) diariamente, como explica Carolina Alexandre, membro da Política Autárquica da DG/AAC.
As deslocações nos meios de transporte urbano da cidade são feitas por 77,8% dos inquiridos para as instituições de ensino. O estudo indica que as linhas mais utilizadas pela comunidade estudantil são a 29, a 6 e a 34.
João Valor, membro da Política Autárquica da DG/AAC, revela que os resultados demonstram um grande grau de insatisfação por parte dos estudantes, com uma perceção negativa por parte de 85,2% dos inquiridos.
Quanto aos problemas levantados pela comunidade estudantil os principais apontados são o não cumprimento de horários, a pouca frequência de autocarros, a lotação excessiva e os horários desadequados às necessidades. Foram colocadas também questões em relação à dificuldade de circulação entre polos.
Com a reestruturação dos SMTUC, a DG/AAC deixou recomendações como a melhoria das rotas mais utilizadas pelos estudantes, a descentralização dos serviços e a divulgação de horários em tempo real. Quanto ao Metrobus, Carolina Alexandre explica que os academistas recomendam um sistema de transbordo entre a Quinta da Portela e o Polo II, devido à distância de cerca de um quilómetro entre a paragem e o local de estudos.
Carlos Magalhães, presidente da DG/AAC, afirma que os antigos dirigentes já tinham alertado para as falhas dos serviços no Polo II do Sistema de Mobilidade Metro Mondego. Os academistas garantem que já falaram com a Câmara Municipal de Coimbra (CMC) em relação às preocupações levantadas no estudo.
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