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Requalificação da AAC vai incluir um edifício novo
Em acréscimo à remodelação dos jardins para o seu carácter original, propõe-se o recondicionamento acústico e térmico do edifício. Um novo complexo vai albergar sala de estudo e cafetaria.
O estudo prévio do projeto de requalificação da AAC foi apresentado na segunda-feira (16) no Auditório Híbrido do Student Hub, ao início da tarde. O arquiteto Gonçalo Byrne, responsável pela requalificação do complexo da Associação Académica de Coimbra (AAC), contratado por meio milhão de euros pela Universidade de Coimbra (UC), revelou as plantas do estudo prévio, apesar de admitir existirem ainda muitos aspetos em aberto. A fase inicial procede o arranque do projeto de requalificação do complexo, anunciado em novembro, depois de mais de 15 anos parado.
De acordo com Alfredo Dias, vice-reitor da UC para o Património, Edificado e Turismo, a intervenção foca-se nos três “corpos” da área: do edifício da AAC, ao Teatro Académico Gil Vicente (TAGV) até às Cantinas Azuis.
Antes de avançar para os planos e maquetes, o arquiteto Gonçalo Byrne destacou a urgência das obras, devido à saturação do espaço e degradação consequente do uso intenso do edifício. A proposta inclui a construção de um novo volume de dois andares, com uma nova cafetaria em baixo e uma sala de estudo em cima.
Prevê-se a remoção do atual bar que ocupa os Jardins da AAC e a reordenação desse espaço verde, que o arquiteto considerou ter sido descurado ao longo do tempo.
A atual sala de estudo também deve ser demolida. Anaís Pintassilgo, administradora da Direção-Geral da AAC, demonstrou preocupação com esta alteração.
Os planos pretendem criar novos acessos entre os edifícios, a adição de rampas e elevadores para pessoas com mobilidade reduzida. Existe, também, a ambição de atualizar o espaço em termos térmicos e acústicos. No campo da sustentabilidade, o arquiteto propôs o próprio edifício ser gerador de energia via painéis voltaicos.
Anaís Pintassilgo lamentou que a administração atual não tenha tomado conhecimento dos planos antes da apresentação, apesar de terem acompanhado parte do processo.
A administradora espera que, após a revelação do plano prévio da requalificação, haja uma comunicação mais recorrente.
Em declarações à Agência Lusa, o reitor da UC Amílcar Falcão revelou que a requalificação vai ser faseada e estimou poder arrancar com uma parte da obra no próximo ano e meio, no entanto, a AAC não tomou conhecimento da calendarização.
O orçamento da obra ainda não foi divulgado.
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