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Ministra do Ensino Superior conta ter 70 milhões de euros para Ação Social no próximo Orçamento do Estado

Último dia de matrículas presenciais dos novos alunos na Universidade de Coimbra termina com ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Elvira Fortunato, a prometer mais 38 milhões para ação social no Orçamento do Estado de 2024.

A ministra confia que a proposta de 70 milhões para Ação Social que tem no Orçamento do Estado para 2024 seja aprovada. Ontem, dia 30, em Coimbra, depois de uma visita à Universidade, a ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior lembrou à comunicação social que o governo em 2022 disponibilizou 32 milhões para ação social e que agora propõe mais do que duplicar a verba.

Ao universo de cerca de 80 mil bolseiros que o país já tem, juntam-se agora mais 5.862 novos alunos que ficaram a saber que terão direito a bolsa, ao mesmo tempo que ficaram a conhecer a Instituição de Ensino Superior em que foram colocados, na primeira fase do concurso de acesso ao Ensino Superior.

A ministra concorda que as 26 mil camas destinadas a estudantes do Ensino Superior já anunciadas, a disponibilizar até 2026 através de financiamento do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), “não aparecem de um momento para o outro”. Também não resolvem no imediato a falta e o custo de alojamento estudantil provocados pela crise nos preços da habitação que o país vive.

Razões que levaram o Governo a fazer uma revisão do complemento de alojamento, e a alargar a base para atribuição de bolsa a terem efeito ainda este ano letivo.

Elvira Fortunato assistiu na reitoria à apresentação do projeto de uma nova residência universitária que a Universidade de Coimbra (UC) vai instalar num edifício já existente na Rua Luís de Camões e cuja requalificação conta esteja concluída até final de 2025. Com 80 quartos, a intervenção vai acrescentar mais 156 camas ao parque residencial universitário da UC. Inicialmente com um orçamento de cinco milhões de euros, está agora orçamentada em seis milhões de euros.

A ministra conta que a reprogramação do PRR, solicitada à Comissão Europeia e à espera de aprovação, possa vir a acomodar a revisão de preços de empreitadas incluídas no Plano Nacional para o Alojamento no Ensino Superior de que a nova residência faz parte.

Na Rua Larga, no Studant Hub,  Elvira Fortunato teve oportunidade de assistir a todo o processo de matrículas presenciais, sempre acompanhada pelo reitor da UC, Amílcar Falcão e pelo presidente da Direção-Geral da Associação Académica de Coimbra, João Caseiro que ofereceu à ministra uma medalha.

Dados do ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior dizem-nos que a Universidade de Coimbra abriu 3.396 vagas na primeira fase do Concurso de Acesso ao Ensino Superior e preencheu 3282. Sobraram 114 para a segunda fase, sendo Engenharia Eletrotécnica e de Computadores com 40 vagas disponíveis, o curso que tem mais vagas para as fases seguintes.

A nível nacional o número de vagas sobrantes em Engenharia e Técnicas Afins foi de 2018 que representam cerca de 38,7 por cento das vagas sobrantes. A ministra prefere esperar pelo fim de todo o processo de candidaturas e de colocação para, no final, avaliar a necessidade de medidas que promovam a atração de jovens a estas áreas.

As Fans,  Tuna Feminina da Universidade de Coimbra, brindou a ministra com um momento musical. O processo de matrículas presenciais decorreu na UC de 28 a 30 de agosto.

Fotografia: UC@Paulo Amaral

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