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18.03.2022POR E Informação RUC

Ana Cortez Vaz: “Os refugiados vêm todos com a intenção de trabalhar e tentar a autonomização”

O comentário à atualidade de sexta-feira, dia 18, ficou a cargo da vereadora Ana Cortez Vaz.

Na sexta-feira, dia 18 de Março, a vereadora da Câmara Municipal de Coimbra (CMC) Ana Cortez Vaz, esteve no observatório. A vereadora falou de vários temas como a não aceitação de competências na área da saúde para a CMC, a candidatura de Coimbra a Capital Europeia da Cultura 2027, o acolhimento de refugiados ucranianos, as iniciativas futuras dos seus pelouros e a segregação habitacional.

Ana Cortez Vaz, assumiu a falha no projeto de Coimbra a Capital da Cultura e admitiu que Coimbra tem de se virar mais para os conimbricenses, potencializando e ligando a cultura a Coimbra. A vereadora sugeriu focar nos elementos identitários de Coimbra, como a queima das fitas.

A responsável pelos pelouros da Ação Social, Habitação Social e Educação, admite os problemas ao nível da habitação, não havendo uma única casa para alojar pessoas caso aconteça algo, no entanto, a vereadora promete procurar financiamento para um centro de alojamento urgente e temporário, potenciar o programa Primeiro Direito de apoio a habitação social. Em relação ao acolhimento dos refugiados, a CMC criou o banco de famílias que está disponível através de um formulário, onde se pode oferecer ajuda no âmbito da habitação, do apoio psicológico, de bens alimentares, de mobílias e de oferta de emprego. Também com o intuito de integrar os refugiados foi criado um Gabinete de Crise que conta com técnicos de ação social, técnicos de educação, juntamente com o CEF e o IFP.

A bolsa de Acolhimento conta também com voluntários ucranianos para traduzirem e quebrarem a barreira linguística. Os refugiados, em primeira fase, terão uma formação no IFP de aulas de português língua não materna para se integrarem na sociedade portuguesa.

A vereadora realçou a vontade das famílias se integrarem e de trabalharem, autonomizando-se assim. Para Ana Cortez Vaz, em primeira fase é preciso registar os refugiados no CEF, uma formação intensiva de português e percebendo as suas sensibilidades e a formação.

No que toca aos mais jovens, a vereadora já reuniu com os diretores de todas as escolas de Coimbra para sensibilizar a importância do português língua não materna. Numa primeira fase, as crianças ucranianas poderão praticar educação física, educação musical e EVT.

Esta entrevista pode ser ouvida na íntegra no link acima ou no nosso Spotify.

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