![imagem do programa Queima das Fitas | RUC](/_next/image?url=https%3A%2F%2Fbucket.ruc.pt%2Fwp-content%2Fuploads%2F2023%2F06%2F04220205%2FScreen-Shot-2023-06-04-at-23.01.32.png&w=3840&q=75)
Queima das Fitas | RUC
A cobertura da festa dos estudantes pelos locutores da Rádio Universidade de Coimbra.
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Máquina, banda vinda directamente de Lisboa que também pisou o Palco RUC na terceira noite de Queima das Fitas, a 21 de Maio.
O coração do Palco RUC encontra-se avassalado pelos acordes metais, as distorções sujas e o noise que ecoa nesta margem do Mondego. Esta maquinaria que funde o techno, com o rock, o noise e a pura sensualidade do metal pesado, deixam uma marca neste nobre palco da praça da canção. Diretamente do TRAFKA Studio, em Lisboa, e a correr até Coimbra, pode-se ouvir, então, MAQUINA. Uma crónica pela voz de Beatriz Sousa.
Esta noite quente do 21 de maio, conta com a presença de João, na guitarra com delays distorcidos que se repetem, acompanhados pelo baixo, nas mãos de Tomás, e pela percussão intercalada com a voz, similar a um deus do subsolo, de Halison.
Sobrevoam pela boémia desta noite os acordes de .. (dois), malha que faz jus ao disco de onde pertence, ‘Dirty tracks for Clubbing’, e que selvagens são estes tons…
O equinócio de outono de 2021 trouxe esta banda, que veio repleta de rock javardo, que deixa quem os ouve em transe e num impasse entre o rock e o body music industrial, que abre a pista para uma dança entre os riffs afiados que cortam a tranquilidade de qualquer noite. Cordas, percussão, riffs, delays, sintetizadores, carga pesada, psicose e um turbilhão de ousadia… é
assim que os MAQUINA se fazem ouvir nesta noite de Queima das Fitas, através das colunas do Palco RUC.
Crónica por Beatriz Sousa