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sábados (13h00)

A exposição “Nada acontece duas vezes” de Pedro França e Raphaela Melsohn, com curadoria de Luiza Teixeira de Freitas, inaugurou no dia 17 de maio no Círculo Sereia ao cimo do Jardim da Sereia. A curadoria de Luiza Teixeira de Freitas, propõe uma reflexão sobre o “processo criativo, a ruína, a repetição impossível e a transformação”. A exposição vai estar patente até 26 de julho de 2025, de terça a sábado, das 14h00 às 18h00, exceto feriados. A entrada é livre.
E foi pela exposição “Nada acontece duas vezes” que a conversa da RUC com a Luíza começou.
A necessidade de colocar iniciativas no Mundo é uma característica de Luiza Teixeira de Freitas. A curadora continua o trabalho da mãe, Beatriz Quintella, na Associação Nariz Vermelho. Trata-se de uma Instituição Particular de Solidariedade Social, nascida em junho de 2002, que intervém em hospitais pediátricos do país com 35 Doutores Palhaços em 21 hospitais.
A maior preocupação da Luiza com a Associação Nariz Vermelho está em prepará-la para o futuro, para que nenhuma criança hospitalizada fique sem a visita de um Doutor Palhaço. Luiza nasceu no Brasil, mas, tal como a mãe lhe dizia, “Escolheu Portugal para ser”.
Com um olhar atento e sensível, Luiza tem vindo a afirmar-se no panorama artístico nacional e internacional. Em 2017, participou como assistente de curadoria de Delfim Sardo na Anozero – Bienal de Arte Contemporânea de Coimbra, cujo tema “Curar e Reparar” ressoava profundamente com os valores que a movem.
Ao falar da sua prática curatorial, Luiza deixa um conselho a quem está a começar:
“É a abrir os horizontes que as coisas vêm até nós.”
Fotografia: Círculo de Artes Plásticas de Coimbra
Músicas de:
- Bob Dilan
- Banda Mirin
- The Beatles
- David Bowie