Livros Para Que Vos Quero

A terceira edição da revista Azar foi lançada no Salão Brasil no dia 11 de setembro. Com edição de Lia Cachim e Rodrigo Antas, o número três da publicação aumentou a tiragem para 100 exemplares, o formato para A5, de forma a poder ser transportada para qualquer lugar e alterou o subtítulo para “revista interartes independentes”.

Assim, os curadores assumem-se como editores independentes e autodidatas e afirmam querer que a publicação seja “um meio de difusão artística”, à semelhança de uma galeria de Arte.

Poesia, fotografia, artes plásticas e uma crónica de viagens fazem parte da última edição do ano. O poema de Manuel António Pina, “Como se desenha uma casa” inicia o convite a uma viagem pelos espaços de uma habitação, de fora para dentro.

A publicação nasceu em 2021. Lia Cachim contou-nos que em edições anteriores do Festival Apura se apercebeu da necessidade de dar palco a artistas “sem julgamentos”.

Com capa de João Concha, o periódico, tem publicação semestral e acolhe artistas de todas as idades. Lia Cachim contou que o foco da publicação está em dar porta de entrada aos mais jovens, habituados ou receosos de ouvir um não da parte de grandes editoras.

No país são muitos os poetas e artistas que escrevem, fotografam ou pintam. A dificuldade na terceira edição da Azar esteve na escolha de quais iriam compor as 64 páginas da revista.

Editado em papel o periódico nasceu no âmbito do coletivo Má Sorte, entretanto desfeito. Continua agora como projeto independente.