AUTOR: Isabel Simões E Miriam Lopes E Sofia Relvão

DATA: 14.06.2021

DURAÇÃO: ...

Armando de Lacerda foi fundador de um dos laboratórios de fonética mais avançados no Mundo. Desapareceu silenciosamente e foi esquecido durante décadas. Foi uma referência no estudo da contiguidade dos sons e deixou-nos um enorme património sobre a identidade nacional.

No piso dois da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (FLUC), funcionou um laboratório de referência mundial, que atraía investigadores de vários pontos do mundo para estudar cientificamente a fala humana. Armando de Lacerda criou instrumentos de referência e fundou o Laboratório de Fonética Experimental da UC na década de 1930, atraindo académicos de Harvard, Cambridge ou Bona a um país tradicionalmente periférico.

Armando de Lacerda colocou Coimbra no epicentro da fonética experimental. No entanto o tão reconhecido Laboratório de Fonética Experimental da Universidade de Coimbra desapareceu nos anos 1970 e caiu no esquecimento. Aqui entra Quintino Lopes, um investigador que tomou para si a missão de dar a conhecer esta história esquecida no âmbito do seu pós doutoramento na Universidade de Évora. Doutorado em História e Filosofia da Ciência, encontrou na família do falecido cientista a parceria necessária a ajudá-lo a restaurar o papel de Lacerda na história da ciência em Portugal.

A RUC quis saber mais e convidou Quintino Lopes para uma entrevista contar a história do cientista português que criou aparelhos mágicos, com nomes estranhos. Armando de Lacerda foi o criador daquele que chegou a ser considerado um dos laboratórios de fonética mais evoluído de todo o Mundo.

No programa de sábado, dia 13 de junho ainda houve tempo para conhecer o senhor Figas, um poeta sem idade que participou no Poetry Slam Nacional que este ano coube à SESLA – Seção de Escrita e Leitura da Associação Académica de Coimbra organizar.

 

Músicas:

  • Samba da Utopia de Jonathan Silva
  • Inédito de João Mangana, Miguel Santos e Rui Pedro Martins