AUTOR: Isabel Simões

DATA: 03.06.2023

DURAÇÃO: ...

Carlos Brito nasceu em Moçambique e aos três anos de idade veio para Alcoutim, onde mora e de onde da varanda da casa vê o rio Guadiana. No passado recente passou um tempo largo no hospital. A poesia fez-lhe companhia. Segundo o editor Adelino Castro da Lápis de Memórias, o livro “estar presente” contou com o apoio da autarquia de Alcoutim.

Aos 90 anos o escritor apresenta-nos uma obra “de chegada e de partida” em que o autor “toca o quotidiano para o interrogar”, afirmou na apresentação José Manuel Mendes, também ele escritor e companheiro em tantos momentos na Assembleia da República, onde Carlos Brito foi deputado na Constituinte e noutras legislaturas em que  liderou a bancada do PCP.

Afirmando-se como “um revolucionário poeta”, Carlos Brito contou como a escrita nasceu cedo com “poemas juvenis”, em especial a poesia. A lírica fez parte da vida política e dos momentos em que esteve preso e na clandestinidade. Combinou, na medida do possível, o lado revolucionário “com a vontade de versejar”, disse.

No final Carlos Brito esteve à conversa com a RUC