Culturama

O Teatro Académico de Gil Vicente (TAGV) está a comemorar os 60 anos. Desde a sua inauguração, em 1961, que a multidisciplinaridade e a afinidade entre Arte, Conhecimento e Investigação são premissas-chave em função das quais se move, programa e atua essa Casa.

Recentemente, a obtenção de credenciação no âmbito da Rede de Teatros e Cineteatros Portugueses vem compor a lacuna do financiamento público agravada pela pandemia da Covid-19. O que significa isso, na prática, para o futuro do TAGV e para nós, público?

A par disso, e perante uma sociedade transbordante e tecnológica que tende a colocar o cinema num lugar de efémero, de abundância de conteúdos e de quantidade, de que forma tenta o TAGV remarcar o lugar do cinema independente nas nossas vidas? Em que sentidos vêm as plataformas de ‘streaming’ reconfigurar e afetar a nossa relação com o cinema de autor e independente?

Para discutir estas e outras nuances socioculturais, o Culturama de sexta-feira, dia 10, esteve à conversa com o diretor do TAGV, Fernando Matos de Oliveira.

A par disso, fez-se um balanço destes 60 anos de atividade, antecipando-se ainda alguma da programação para os próximos meses.

Um programa conduzido por: Ana Rita Rodrigues

Fotografia: TAGV@Pedro Medeiros

Música do final do programa:

• Lisboa que amanhece, interpretada por Carlos do Carmo e Bernardo Sassetti (2010)