Café Olé

Teatro Académico de Gil Vicente (TAGV) acolhe o projeto “Corpo-escuta / A body as listening” da pianista, improvisadora e compositora, Joana Sá. Depois da Culturgest em Lisboa e do gnration em Braga, Joana Sá chega ao TAGV, pelas 21h30, de hoje, dia 28 de março.

“A body as listening – resonant cartography of music (im)materialities” projeto composto por um livro, uma conferência-performance, uma instalação virtual e, por um disco editado em janeiro de 2024, pela Clean Feed Records, segundo a artista, traz ao TAGV “uma experiência sensorial desafiante”.

O espetáculo que apresenta no TAGV é uma cocriação com Daniel C. Neves na conceção visual, Henrique Fernandes no dispositivo corpo-escuta e Teresa Silva no apoio ao movimento.

Coimbra, não é uma cidade desconhecida da pianista e compositora de música contemporânea. Até cerca dos 20 anos foi baixista dos Pinhead Society, uma banda de rock que correu festivais como Vilar de Mouros e tocou em Faculdades e Queima das Fitas.

O ano passado esteve no “Dar a Ouvir” no Convento São Francisco. Este ano, Joana Sá está na cidade, mais uma vez, a convite do Jazz ao Centro Clube, instituição com quem tem uma relação “afetiva”.

Em entrevista à RUC contou a sua relação com projetos musicais desde o primeiro contacto com um piano de uma avó, passando pelo conservatório até ao doutoramento em Aveiro.

Em maio, no dia 5, no âmbito do Festival Música Viva em Lisboa, Joana Sá vai voltar a apresentar-se com Luís José Martins e Eduardo Raon na formação POWERTRIO.

Fotografia: Vera Marmelo