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Gastronomia madeirense na boca dos que não conhecem e dos que recordam casa

Batata doce, água, açúcar, fermento fresco, farinha e sal fino são os ingredientes para fazer o Bolo do Caco. Quais são os outros produtos que acompanham esta iguaria, no Festival Gastronómico da Madeira?

Uma dose de lapas grelhas ou espeto de carne em pau de louro para o almoço ou jantar, acompanhado com a famosa Poncha, e bolo de mel para sobremesa fazem parte da oferta culinária do festival, que abriu agora as portas para servir jantares até às 22:30, no Terreiro da Erva.

Henrique Gomes, um dos organizadores desta que é a segunda edição do espetáculo, aborda um pouco do backstage, dos pontos positivos e negativos e ainda da oferta culinária. O ponto central é trazer um pouco da Madeira a quem não a conhece e a quem tem saudades de casa.

Organizar um evento nesta altura do ano não é uma tarefa fácil, confessa Henrique, em especial por causa do calor que afasta potenciais visitantes. A edição anterior decorreu no Parque Manuel Braga, o que possibilitava mais abrigo para o calor e mais mesas, algo que não acontece no Terreiro da Erva. No entanto, à noite torna-se mais agradável e “parece mais caseiro”, revela o organizador.

O menu completo, a 20 euros e mediante reserva prévia, corresponde a uma poncha, a um bolo do caco, a uma espetada acompanhada com milho frito e uma bebida à escolha. O “rei do festival” é a lapa grelhada, que sai à dose única, geralmente repetida por outra travessa, com o prego em segundo lugar no pódio.

O Festival Gastronómico da Madeira vai estar no Terreiro da Erva até domingo. O arranque desta edição celebrou o Dia Regional da Madeira, que marcou a autonomia politico-administrativa da ilha, concedida pela Constituição Portuguesa em 1976.

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