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Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra revela 32 lugares imaginários da literatura

Com o objetivo de homenagear o «Dicionário de Lugares Imaginários» de Alberto Manguel, o diretor-adjunto da BGUC reuniu um conjunto de descrições de locais fictícios que surgem em obras literárias portuguesas e brasileiras. Os textos podem ser encontrados sobre as mesas de leitura da biblioteca até ao dia 6 de janeiro.

Da cidade de “Ensaio sobre a cegueira”, de José Saramago, ao “Sítio do Picapau Amarelo”, de Monteiro Lobato, há 32 lugares imaginários que habitam livros e estão em exposição na Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra (BGUC).

Admirador do célebre “Dicionário de Lugares Imaginários” de Alberto Manguel, o diretor-adjunto da Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra (BGUC), António Maia do Amaral, leu dezenas de obras literárias portuguesas e brasileiras à procura de locais fictícios. Assim surgiu uma exposição na BGUC que se baseia em descrições de lugares geográficos imaginários da literatura. Para saber mais sobre a exposição, a RUC conversou com António Maia do Amaral, que começou por destacar a profusão de livros com referência a locais fictícios.

Uma vez que não seria possível ter as obras em causa em exposição, para cada um dos lugares foi feito uma espécie de cartaz que inclui, além do verbete escrito por António Maia do Amaral, uma representação gráfica do livro em questão, acompanhada da respetiva cota na biblioteca, como explica o diretor-adjunto da BGUC. Estas pranchas estão sobre as mesas da Sala de Leitura.

O bibliotecário destaca a diversidade dos lugares literários escolhidos para esta exposição. O objetivo de cada descrição é despertar a curiosidade dos utentes da biblioteca e levá-los a quererem saber mais sobre as obras e, porventura, a lerem-nas, refere.

António Maia do Amaral reconhece que é difícil os utentes lerem todas as descrições que compilou. No entanto, o diretor-adjunto sugere o site da biblioteca para quem quiser aceder a todos os textos em exposição.

A exposição denominada «A Ilha dos Amores e outros lugares imaginários das literaturas portuguesa e brasileira» surgiu com o objetivo de prestar homenagem ao «Dicionário de Lugares Imaginários» de Alberto Manguel, aquando da sua passagem por Coimbra no Colóquio das Bibliotecas Icónicas da Humanidade, organizado pela BGUC no final de outubro. Pode ser visitada até ao dia 6 de janeiro.

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