
Acessibilidade na arquitetura apresentada em livro
Aconteceu no Largo do Poço a apresentação da obra “Paisagens Acessíveis”. Estiveram presentes todos os alunos, professores e organizadores que participaram no projeto.
O livro resultou de um workshop de autoconstrução em madeira organizado pela associação Há Baixa e o Departamento de Arquitetura da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra. O projeto tinha como objetivo tornar mais acessível o espaço urbano, ressignificar e dar novos usos a espaços menos conhecidos e criar espaços para que a comunidade pudesse usufruir.
A atividade decorreu na pausa letiva da Festa das Latas e foi concluída nessa mesma semana. As intervenções foram feitas no Jardim da Canfureira, na Rua das Matemáticas, no Largo do Romal e no Departamento da Arquitetura, no Colégio das Artes.
Marta Pinto, aluna do segundo ano de Arquitetura, disse que a participação nesta proposta mudou a forma como compreende a área e que descobriu uma arquitetura mais acessível e ligada às pessoas. A aluna afirmou que as intervenções realizadas tinham como objetivo não só melhorar a questão da mobilidade nos locais mas também a questão social.
Silas Pinto, estudante do quinto ano de Arquitetura, também fez parte desta iniciativa. O jovem explicou que apesar de o material ter sido escolhido pelos organizadores, a madeira tem muitos aspetos que favorecem a utilização da mesma.
Ao ser questionado se o objetivo que tinham no início foi alcançado, Silas contou que muitas pessoas das zonas onde atuaram mostraram satisfação e contentamento com o novo espaço e que até pessoas que trabalham perto ou passam com frequência pelo local demonstram aprovação. Por esta razão, acredita terem alcançado o objetivo.
Marta disse que o desafio de tentar melhorar cada vez mais o espaço público continua.
Os estudantes reforçaram que gostariam que o público olhasse para o projeto e entendesse o discurso por trás das obras e percebesse que os estudantes “estão realmente a pensar nas pessoas”.
PARTILHAR:
