Queima encerra com recinto composto mas sem conferência de balanço

Ao contrário do esperado, a Comissão Organizadora da Queima das Fitas (COQF) 2025 não fez conferência de balanço da festa académica.

No último dia da Queima das Fitas 2025 o destaque foi para os antigos estudantes, que encheram o recinto. A noite começou com a atuação do músico português João Pedro Pais, autor dos sucessos “Ninguém é de Ninguém” (1997), “Mentira” (1999) e “Fazes-me falta” (2019).  A festa continuou com a atuação do grupo musical Expensive Soul e para encerrar o último dia, subiram a palco os Ena Pá 2000, uma banda de rock portuguesa caracterizada pelo seu humor “nonsense”.

O dinheiro arrecadado no dia do antigo estudante vai reverter para o fundo de ação social António Luís Gomes. 

 

João Pedro Pais

Em conferência de imprensa, o cantor revelou ter ficado feliz quando recebeu o convite para cantar na Queima das Fitas,  uma oportunidade que  aguardava há já algum tempo.

Ao ser questionado sobre o novo álbum, o músico afirmou que é uma maneira de se promover, acompanhar as novas tendências musicais mas principalmente de mostrar que ainda está vivo musicalmente.

Ainda assim, o cantor revelou que aprende com a nova geração de artistas e que é uma satisfação fazer parte de projetos com eles.

Durante a atuação, João Pedro Pais cantou um tema muito conhecido de Coimbra e mencionou ter ficado arrepiado com as vozes em uníssono e com a cumplicidade das pessoas. Referiu também que não criou expectativas para o concerto e que prefere “deixar-se levar” pelo que o público lhe dá. Segundo o artista, o público é quem dita a dinâmica de um espetáculo e  “se o público não estiver com quem está no palco, nada acontece”.