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03.05.2025POR Gonçalo Pina

PS x CHEGA: PS não descarta fiscalidade, mas prioriza serviços públicos. Chega quer reforma para baixar impostos

Pedro Delgado Alves quer aposta em rede que tenha em atenção especial atenção à ligação entre instituições de ensino superior e empresas e à oferta de habitação. Paulo Seco aponta que o distrito funciona “a duas velocidades” e pede menor asfixia fiscal do Estado.

A fixação jovem na região (e no país) voltou a ser tema central do debate, desta feita entre Pedro Delgado Alves, candidato do PS, e Paulo Seco, do Chega. À direita, o candidato do Chega considera que é necessária uma verdadeira reforma fiscal que faça com que os portugueses deixem de estar sobrecarregados e que queiram ficar em Portugal.

O socialista não dá a mesma centralidade ao tema, embora acredite que através de algumas medidas fiscais podem ser dados incentivos positivos – algo que não vê na descida de IRC proposta pelo governo, que coloca todas as empresas (independentemente da forma como atuem) em pé de igualdade.

Da mesma forma, Pedro Delgado Alves atira ao governo e diz que a proposta de IRS Jovem estava “mal desenhada” e “criava desequilíbrios”.

Habitação, transportes e relação entre instituições de ensino superior e empresas são reconhecidas por ambos como necessárias para agarrar população

O deputado socialista afirma que as soluções têm de ser diversificadas para que possa haver uma atuação em rede, capaz de dar respostas a quem quer viver em Portugal, e sublinha que os serviços são peça central da moldura que atraia população.

O Chega apresenta quatro pilares que devem ser trabalhados para garantir fixação de jovens (e não só): educação, fiscalidade, saúde mental e habitação. Para garantir casa para todos, o candidato defende rede nacional de co-living.

Paulo Seco acrescenta que a demografia no distrito “está em queda”, especialmente entre “os nativos”.

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