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1 de maio: 138 anos do Dia do Trabalhador celebrado com rufos e reivindicações
Na Praça da República reuniram-se várias delegações dos diversos setores de trabalho para celebrar os 138 anos do Dia Mundial dos Trabalhadores. A marcha vai até a Praça 8 de Maio com tambores e palavras de ordem.
A manifestação teve início às 15 horas e contou com diversas instituições representativas. O Movimento Democrático das Mulheres, o Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional, o Sindicato dos Professores da Região Centro de Portugal, a Juventude Comunista Portuguesa, a Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses e muitos outros.
Úrsula Ventura, aluna do mestrado de Estudos Artísticos, é uma presença recorrente nas manifestações pela cidade. Ao ser questionada sobre a jornada e a evolução dos direitos do trabalhador em Portugal, respondeu que existe uma regressão dos direitos e o aumento das jornadas de trabalho.
A manifestante, afirma ainda que para que haja um futuro promissor para os trabalhadores é preciso que o povo se una para defender os seus direitos e continue a manifestar. Sublinhou também, que pouco se ouve falar sobre sindicatos, devido ao aumento do teletrabalho e ao interesse por parte do patronato que os trabalhadores não exijam os seus direitos.
SMTUC aderem a manifestação
Os trabalhadores dos Serviços Municipalizados de Transportes Urbanos de Coimbra também marcaram presença nos protestos.
Rui Colaço, funcionário dos SMTUC disse que a principal reivindicação passa pela reestruturação das carreiras. Desta forma, os assalariados passam a ser reconhecidos legalmente como motoristas e não só como assistentes operacionais com funções de agente único de transporte coletivo.
Confirmou também que as greves têm tido o impacto pretendido e acredita que possibilitaram as reuniões com o governo.
“São as que são mais afetadas, principalmente na desigualdade salarial”
Mafalda Pena, do Movimento Democrático das Mulheres do núcleo de Coimbra, salientou que as mulheres são as mais afetadas em questões de desigualdade salarial e chamou atenção para questões de maternidade que afetam as mulheres no ambiente de trabalho.
Para além de ser um momento para reivindicação de melhores condições de trabalho, os protestos também focaram nas melhorias que se pretendem ver no Serviço Nacional de Saúde. Mafalda reivindica ainda mais investimento na área.
A manifestação seguiu até a Praça 8 de Maio, na qual dirigentes de sindicatos discursaram. Luísa Silva, coordenadora do Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional, destacou as exigências dos trabalhadores.
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