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Presidente da UF de Coimbra: “Baixa de Coimbra está a mudar, mas é preciso tempo”
João Francisco Campos, presidente da União de Freguesias de Coimbra está consciente da perceção do clima de insegurança na baixa da cidade, mas apela à compreensão da população para medidas em curso surtirem efeito.
O Diário de Coimbra noticiou que na madrugada da última terça-feira, um armazém foi assaltado no Beco das Canivetas na baixa da cidade e que comerciantes da zona se queixaram de aumento da insegurança, motivado pela existência de consumo e tráfico de droga.
A RUC questionou o presidente da União de Freguesias de Coimbra (UF de Coimbra) sobre o assunto. João Francisco Campos reconheceu a situação, mas para o autarca é preciso dar tempo à recolha de prova por parte das forças de segurança.
Segundo a Agência Lusa, a Câmara Municipal de Coimbra pretende aumentar o número de câmaras de vigilância na baixa da cidade para controlar quem entra e quem sai do espaço. O processo revela-se demorado.
O responsável pela União de Freguesias de Coimbra esclarece que entre perceção de insegurança e a realidade há, por vezes, alguma distância.
A Câmara Municipal de Coimbra tem tomado outras iniciativas para trazer mais pessoas a viver e habitar a baixa e assim minorar questões de insegurança. Já procedeu à compra de um edifício para instalar empresas e até a construção de uma residência estudantil está prevista, lembra João Francisco Campos.
O presidente da UF de Coimbra adianta que a baixa da cidade “está a mudar” embora não à velocidade que todos gostariam.
Conforme o Relatório Anual de Segurança Interna de 2023 a criminalidade em geral (-0,7%) e a criminalidade violenta (-0,6%) diminuíram no distrito de Coimbra de 2022 para 2023.
Está em curso uma petição dirigida à Assembleia da República a solicitar o retorno da Equipa de Intervenção Rápida da PSP de Coimbra, desmantelada em fevereiro deste ano. A reivindicação é assumida por alguns dos comerciantes da baixa da cidade.
Fotografia: Câmara Municipal de Coimbra
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