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Magna oficializa AAC no CAAP

Regulamentos de eleições para CD/AAC e CF/AAC aprovados. Magna termina por falta de quórum.

A terceira Assembleia Magna do ano civil, decorreu no Auditório da Reitoria da Universidade de Coimbra. Carolina Rama, Presidente da Mesa da Assembleia Magna (MAM/AAC) presidiu a sessão começando por ler a ordem de trabalho com 6 pontos. Devido à falta de quórum não foi possível a abordagem dos últimos três tópicos. 

Foi num ambiente de sala cheia que começou a reunião, onde Renato Daniel, Presidente da Direção Geral da Associação Académica de Coimbra (DG/AAC) começou por fazer um balanço das atividades que foram feitas desde a última Assembleia Magna. Poucos minutos após o começo da reunião, Diogo Curto, estudante da Universidade de Coimbra, propôs a alteração da ordem de trabalhos e a adição da discussão do tema do Dia nacional do Estudante. Com 71 votos contra moção foi chumbada. 

João Bento, ex-presidente da MAM/AAC, faz uma breve atualização dos trabalhos da Assembleia de Revisão de Estatutos (ARE). O dirigente associativo destaca o futuro evento público com o esclarecimento de dúvidas a 11 de maio e reforça o regresso do período de discussão pública dos estatutos durante o mês de maio. No mesmo âmbito, Emanuel Nogueira, membro da Comissão Especializada de Reação com Entidades Externas, divulga algumas conclusões sobre o presente e o futuro dos Organismos autónomos da AAC. 

De seguida, Bernardo Lopes, presidente da pró-secção boccia da Associação Académica de Coimbra apresentou a demissão do cargo. O fundador refere problemas financeiros como um dos motivos para a decisão. 

Antes de dar início ao segundo ponto da Ordem de Trabalhos, o evento sofreu uma interrupção de Joana Coelho, pertencente ao movimento “Coimbra pela Palestina”. A estudante mostrou-se descontente, com o chumbo da proposta de alteração da ordem de trabalhos que colocaria a discussão da guerra palestinianas em terceiro lugar. Carolina Rama suspende o discurso da colega, alegando que a decisão foi tomada por todo o auditório. 

A sessão retomou com o Regulamento Eleitoral das Eleições para o Conselho Fiscal (CF/AAC) e a Comissão Disciplinar (CD/AAC) da Associação Académica de Coimbra. A dirigente da MAM/AAC informa que as urnas vão estar abertas no dia 9 de abril para o voto antecipado e no dia 11 de abril para o voto geral.

O terceiro ponto da ordem de trabalhos foi a integração da Associação Académica de Coimbra (AAC) no Conselho das Associações Académicas Portuguesas (CAAP). Na proposta submetida a votação, a AAC compromete-se a representar os estudantes da Universidade de Coimbra (UC) nas discussões deste Conselho, sempre de acordo com o que for deliberado nas Assembleias Magnas da AAC.

Na discussão deste ponto, Diogo Lopes, da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra (FDUC), lembra que a entrada no CAAP já foi chumbada numa magna passada. O estudante terminou a sua intervenção afirmando que “podemos levar a moção mais justa do mundo ao ENDA ou ao CAP, no entanto se não houver luta dos estudantes isso não resulta em nada”.

Já Renato Daniel, presidente da DG/AAC, defende que o que importa é que o CAAP seja composto por associações que tenham a mesma matriz da AAC, independente do seu número. O dirigente lembrou que os integrantes do Conselho podem exercer direito de veto nas votações, caso seja necessário, uma garantia de que a AAC estaria salvaguardada caso fosse a votação uma proposta que estivesse contra os seus princípios.

Renato Daniel reitera a importância que a integração no CAAP tem para a AAC, “a AAC quer participar no CAAP e deixar de estar isolada das outras associações”, disse o dirigente. Após uma hora de discussão a proposta de integração da AAC no CAAP foi aprovada com 93 votos a favor, 36 votos contra e 5 abstenções.

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