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Magna impede receção do CHEGA na AAC

Caderno “Pelo estudante. Pelo país” e Relatório e Contas da Queima das Fitas 2023 foram aprovadas. Magna termina por falta de Quórum e deixa discussão sobre Guerra da Palestina em aberto.

O auditório da Reitoria da Universidade de Coimbra (UC) deu lugar à discussão da segunda Assembleia Magna do ano civil de 2024. A ordem de trabalhos era extensa ( 9 pontos) e foi impossível de cumprir devido à falta de quórum.

No ponto das informações, Daniel Tadeu, presidente da Assembleia de Revisão dos Estatutos (ARE), abriu as conversações com um ponto de situação relativo à revisão dos estatutos. O dirigente associativo esclareceu que os grupos de trabalho têm mais 23 semanas para apresentar os novos estatutos e acrescenta que está previsto mais um período de consulta pública.

A votação da moção política “Pelo Estudante. Pelo País” teve vários momentos de discussão e alteração do documento final. Este caderno de propostas foi aprovado por 133 votos a favor, 34 abstenções e 8 votos contra.

Renato Daniel, presidente da direção-geral da Associação Académica de Coimbra (DG/AAC), agradece os vários contributos de associados na construção deste documento e clarifica as intenções da moção.

Após a aprovação deste caderno, o líder da DG/AAC apresentou uma nova moção política com vista à exclusão do partido Chega para as visitas dos partidos políticos ao edifício sede da AAC. A moção foi aprovada com 153 votos a favor num quórum de 174 associados.

Em entrevista à Rádio Universidade de Coimbra (RUC) Renato Daniel, já tinha expressado a sua preocupação com o crescimento do partido, associando o mesmo à propagação do discurso de ódio. O estudante licenciado em Bioquímica, mestre em Economia reforça a grande diferença de valores entre o partido e a AAC

O ponto que se seguiu foi a análise ao relatório de contas da Queima das Fitas de 2023, também aprovado com 96 votos a favor num quórum 127 votantes.

411.000€ foi o lucro declarado por Carlos Míssel, coordenador geral da Comissão Organizadora da Queima das Fitas (COQF). O dirigente associativo enumera os vários dados sobre a despesa e receita e afirma que a inflação foi um grande obstáculo na última edição.

Carlos Míssel refere que o tradicional baile de gala é um evento que dá prejuízo à COQF e acrescenta que o montante alocado a este evento poderia ser distribuído para outras atividades da Queima das Fitas.

A Assembleia Magna terminou de forma turbulenta, deixando em aberto a maioria dos pontos que estavam planeados para serem discutidos pela comunidade estudantil.

 

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