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Festival MATE promete abraço cultural entre Brasil e Europa do sul

Mais de 50 profissionais de dez países diferentes, 22 concertos, show cases para artistas emergentes, uma exposição e 12 formações nas áreas da indústria cultural vão acontecer durante o mês de outubro em Coimbra.

O festival que nasceu em Portalegre no Brasil passou também por Santiago de Compostela em Espanha em 23 e 24 de setembro e estará em Salónica na Grécia de 5 a 7 de outubro.

Em Portugal, os concertos da 1ªa edição do Festival MATE Europe decorrem de 20 a 24 de outubro em vários locais da cidade de Coimbra. Lufapo Hub, Salão Brazil, Museu Nacional de Machado de Castro e Convento São Francisco vão acolher iniciativas do festival.

Mad Professor originário da Guiana, criador de temas de Dub, com estúdio próprio em Londres, primeiro técnico a ‘mixar ao vivo’, é um dos convidados que marca presença a 21 de outubro no Convento São Francisco, revelou Eron Quintilliano, criador do MATE Europe – Música, Artes, Tecnologia e Educação, ontem, dia 25, em conferência de imprensa, no Convento São Francisco.

Mateus Aleluia, artista baiano nomeado em 2022 para os Grammy Latinos vai regressar a Coimbra onde esteve nesse mesmo ano a convite da Rádio Pessoas. Desta vez vai apresentar Bahia Profunda também no Convento São Francisco, no dia 21 de outubro. À cidade vão regressar Bandua, Selma Uamuss e Marcelo dos Reis.

VLUDO um projeto formado pelo trio Blasph, Sam the kid e Dj Kronic traz a cultura hip hop à cidade. Estão também programadas duas conversas de Sam the kid  com jovens com idades entre os 14-18 anos a frequentar escolas dos 19 municípios de Região de Coimbra.

O concerto do duo luso-brasileiro António Zambujo e Yamandú Costa, vai ter lugar a 23 de outubro, no Convento São Francisco.

O festival selecionou, depois de uma ‘open call’, cinco artistas, entre 347 inscrições de 13 países diferentes. São eles Abril da Galiza, Cindazunda de Portugal, Erick Endres do Brasil/Espanha, Malva de Portugal e Mariana Mug do Brasil/Portugal. Vão apresentar-se de forma gratuita em ‘showcases’ que terão lugar em vários locais de Coimbra.

Na Lufapo vai acontecer, nos dias 20 e 21, a exposição com o nome “Exposição ao escuro”. Tem Curadoria de Adolfo Caboclo, um artista brasileiro que trabalha com o coletivo de Coimbra Pescada nº 5. As visitas decorrem das 21h00 até às 23h59.

Já entre os dias 10 e 20 de Outubro, a cidade de Coimbra recebe 12 formações, ministradas por profissionais como João Vaz Silva, produtor; Cláudia Batalhão, realizadora; Luísa Sequeira e Sama, realizadores; Márcio Laranjeira, da Lovers and Lollypops; Ana Rita Feijão, da One Level Up, Luís Viegas da Ao Sul do Mundo e Guta Braga, consultora da Music, Copyright e Tecnologia.

Destinadas a estudantes ou profissionais, todas as formações têm a colaboração da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Coimbra. A atividade é gratuita com número de inscrições limitado.

Os especialistas vão abordar temas como Comunicação; Contabilidade e Fiscalidade; Prática Musical Participativa; Gestão de Carreiras; Acessibilidades; Produção de eventos; Criação artística; Edição audiovisual; Edição e Distribuição Física e Digital; Música, Copyright e Tecnologia; Produção artística e Agenciamento.

A organização deixou um apelo aos jovens para participarem como voluntários no MATE.

O presidente da Câmara Municipal de Coimbra (CMC), José Manuel Silva e o presidente da Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra (CIM da Região de Coimbra), Álvaro Torrão, marcaram presença na apresentação, assim como José Miguel Pereira do Jazz ao Centro Clube (JACC). Dos dois primeiros vieram apoios, o JACC pertence à organização. Alguns dos Municípios da CIM da Região de Coimbra também se fizeram representar.

Primeiro festival MATE nasceu no Rio Grande do Sul na cidade de Portalegre no Brasil em 2016. Chega agora à Europa, a Coimbra entre 20 e 24 de outubro. Conta com a coorganização do Jazz ao Centro Clube de Coimbra, de Nordesia, uma empresa musical independente fundada na Galiza e da Principal Pro de Tessalónica na Grécia. O festival é financiado em 200 mil euros por fundos da Europa Criativa.

Pode saber mais sobre a programação e sobre o preço dos concertos e de outras atividades aqui.

Fotografia: CMC

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