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Bernardo Matos: “Todos os anos o Palco RUC consegue evoluir”

Organizadores do Palco RUC destacam boa adesão por parte parte do público e mostram-se satisfeitos com o novo espaço.

O Palco RUC esteve presente nos primeiros quatro dias das noites do parque, onde trouxeram música alternativa, de artistas nacionais e internacionais, aos estudantes. Já no último dia do Palco, a Rádio Universidade de Coimbra (RUC) falou com Bernardo Matos e Beatriz Monteiro, organizadores do Palco RUC.

Para Bernardo Matos, esta edição 2023 superou as expectativas e destaca o “sucesso” que foi o espectáculo da banda portuguesa Pledge. O organizador acredita que o Palco RUC está num “bom caminho” de evolução e sublinha que no ano passado, a estética visual do Palco foi mais “obscura”, mas que desta vez, quiseram “diversificar e tornar tudo mais colorido”. Do mesmo modo, o entrevistado volta a reforçar a vontade da organização em trazer música pouco conhecida.

Beatriz Monteiro indica que este Palco conseguiu agarrar “pessoas de todos os géneros e de todas as idades”. De acordo com a organizadora, ” a cada ano, o Palco RUC cresce cada vez mais” e menciona a nova localização que permite albergar mais pessoas.

Os organizadores apontam para uma boa adesão por parte do público, apesar da mudança de espaço: “Se pegarmos nas pessoas e pusermos no outro espaço, é lotação cheia”, afirma Bernardo Matos.

Bernardo Matos estava cético no que diz respeito ao novo espaço do Palco RUC, uma vez que estava habituado ao “cantinho”. No entanto, passados quatro dias, destaca vantagens na nova localização e afirma que o sítio tem “potencial e é agradável”. O radialista refere que se para o ano, o Palco RUC continuar neste local, gostaria de tentar uma nova disposição.

A equipa do Palco RUC vê-se obrigada a entrar com os artistas pela entrada que se encontra ao pé do Palco Principal, em vez da entrada mais próxima do espaço onde vão tocar. Apesar de terem contornado o problema ao destacarem uma pessoa da Comissão Organizadora da Queima das Fitas (COQF) para ir buscar os artistas, Beatriz Monteiro lamenta que se tenham que “conformar” com a situação e informa que não obtiveram respostas positivas no que toca à alteração deste sistema de entrada.

Beatriz Monteiro diz que o principal ensinamento que retira desta edição passa por ter “paciência”. A organizadora considera que se deve “esperar sempre o pior”, mas com otimismo.

Os organizadores apontam para um retorno positivo também por parte dos artistas, sobre o evento.

A Queima das Fitas continua a decorrer até dia 27 de maio.

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