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Assembleia de credores dá parecer positivo a plano de recuperação da AAC/OAF, SDUQ

Documento é aprovado pelos credores, mas ainda aguarda pelo voto da Autoridade Tributária para saber se conta com “larga maioria”. Miguel Ribeira confessa que possível descida de divisão dificultaria muito as contas ao clube.

O Plano de Recuperação da Associação Académica de Coimbra / Organismo Autónomo de Futebol, SDUQ (AAC/OAF, SDUQ) foi aprovado esta quarta-feira em assembleia de credores, em Montemor-o-Velho. Com uma larga maioria que deve atingir os 80% de votos favoráveis (embora tenha votado contra, a Autoridade Tributária (AT) sugeriu algumas alterações que a direção da AAC/OAF acatou – a decisão final, que se espera positiva, deve ser comunicada nos próximos dez dias úteis), o plano aguarda agora homologação pelo Tribunal do Comércio de Coimbra (está prevista para maio ou junho).

Em entrevista à RUC, Miguel Ribeiro, presidente da direção do clube, afirma que, sem a AT, o plano parece estar aprovado. No entanto, o dirigente realça que, caso se confirme a mudança de sentido de voto do organismo público, existe uma garantia de que o processo vá correr bem.

Durante o processo de negociações com os credores, nenhuma alteração foi feita à proposta original. Já as mudanças agora propostas, que colocam em causa o voto da AT, prendem-se sobretudo com questões linguísticas, segundo o dirigente, e não divergem em nada daquilo que foi explicado em Assembleia Geral e aos jornalistas.

Numa altura em que a Académica luta pela manutenção na Liga 3, Miguel Ribeiro recorda que o clube não está apenas dependente de resultados desportivos e que tem algumas fontes de receita fixas. No entanto, assume que uma possível descida de divisão tornaria o cumprimento do plano mais complicado.

Apenas a Caixa Crédito Agrícola de Coimbra, Sílvia Ramalhete, João Paulo Fernandes, Fábio Fortes, Luís Aurélio, Ricardo Murta e Eduardo da Costa votaram contra a aprovação do plano. João Real e Luís Cabral abstiveram-se.

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