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Em 2022 foram transplantados em Portugal 814 órgãos, entre eles número recorde de pulmões

Os números foram divulgados hoje em Coimbra pelo ministro da Saúde. O Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra é o “principal hospital dador de órgãos do país”.

Durante a pandemia, com os hospitais sobre “pressão”, as ações de transplante diminuíram. No entanto, segundo o ministro da Saúde, Manuel Pizarro, 2022 já foi “um ano bom para a transplantação de órgãos em Portugal”. Os números foram revelados no dia 20 de janeiro pelo governante à comunicação social, à margem das Jornadas Nacionais de Doação de Órgãos, que decorreram em Coimbra.

O ministro acredita ser possível aumentar o número de transplantes e indicou três áreas em que há trabalho a fazer: pessoas que faleceram e que estão nas unidades de cuidados intensivos, a quem foi declarada morte cerebral, pessoas vivas que estão dispostas a doar a familiares ou pessoas altruístas que também estão dispostas a doar, e por fim os casos de paragens cardiorrespiratórias em pessoas que estão muito próximas da “situação da declaração do óbito”.

Paulo Martins, diretor do Serviço de Medicina Intensiva do Centro hospitalar Universitário de Coimbra (CHUC) e membro da Comissão Organizadora das Jornadas Nacionais de Doação de Órgãos, na abertura da sessão, explicou quais os principais assuntos em discussão nas jornadas, que tiveram como tema “Como contrariar a escassez de órgãos”.

“Coimbra é pioneira nacional na transplantação de órgãos” e o CHUC é o “principal hospital dador de órgãos do país”, avançou Paulo Martins.

No dia 19 de janeiro decorreu no Auditório do CHUC um curso teórico-prático, onde foi abordada a temática “Identificação e Manutenção de Dadores em Morte por Critérios Neurológicos”. O evento do dia 20 de janeiro foi aberto a profissionais de saúde e a estudantes de Medicina.

 

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