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Exposição de tintas e roupas inspirada na obra de Oscar Wilde habita no Museu da Água

“De profundis – as cidades (delas) em suspenso” é o nome da exposição que, através de uma composição de tintas e roupas, retrata temas como a expiação e a libertação da pessoa.

A visita guiada à exposição “De profundis – as cidades (delas) em suspenso” aconteceu no dia 18 de novembro, no Museu da Água de Coimbra. A exposição é o resultado de uma parceria entre Helena Mendes Pereira, curadora e investigadora em práticas artísticas e culturais contemporâneas, e Luís Canário Rocha, artista plástico.
A Rádio Universidade de Coimbra (RUC) teve a oportunidade de conversar com Luís Canário Rocha, que nos explicou como este projeto se desenvolveu: o artista plástico chamou performers a interagirem com roupas e tintas, ao longo dos últimos quatro anos, e reuniu os resultados na exposição.

O título “De profundis – as cidades (delas) em suspenso” é inspirado num livro do escritor Oscar Wilde, intitulado, precisamente, “De Profundis”. A decisão foi feita por Helena Mendes Pereira e Luís Canário Rocha, porque a obra de Oscar Wilde retrata temas que se relacionam com o conteúdo da exposição, como a expiação e a libertação da pessoa.

A inauguração da exposição aconteceu a 1 de outubro, mas foi a 18 de novembro que decorreu a visita guiada na antiga estação elevatória de água do Parque Doutor Manuel Braga. Durante a visita, o artista teve a oportunidade de comunicar com o seu público, nomeadamente, um grupo de cerca de 50 alunos da Escola Profissional Profitecla.

Na entrevista à RUC, Luís Canário Rocha sublinha que ver as reações do público, enquanto visitam exposição, é “extremamente gratificante”. O artista plástico espera que os jovens continuem a explorar espaços como este.

A visita à exposição é gratuita e pode ser feita até ao dia 26 de novembro. A antiga estação elevatória de água funciona das 10h00 às 13h00, e das 14h00 às 18h00, de segunda a sexta.

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