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Diogo Vale espera que Assembleia Magna não deixe AAC de fora do ENDA: “Estamos a discutir modelos de voto, parece ridículo”

Ex-candidato à DG/AAC pronuncia-se contra a posição tomada por João Caseiro e espera que Assembleia Magna dite regresso ao ENDA. Segundo o estudante de Medicina, saída “põe em causa a unidade do movimento estudantil nacional”.

A discussão sobre a saída do Encontro Nacional de Direções Associativas (ENDA) é o ponto mais “problemático” da ordem de trabalhos da Assembleia Magna desta quarta-feira, de acordo com Diogo Vale, ex-candidato à presidência da Direção-Geral da Associação Académica de Coimbra (DG/AAC). O tema é levantado pela recente tomada de posição das Associações Académicas de Coimbra, dos Açores, do Algarve, de Aveiro, da Beira Interior, de Évora, da Madeira, do Minho e Trás-os-Montes e Alto Douro, que abandonaram o ENDA dos passados dias 4 e 5 de junho, sendo que, desde então, a AAC também já decidiu não comparecer no encontro de 10 e 11 de setembro.

A discussão não é nova, dado que já em 2015 a Associação Académica de Coimbra tinha abandonado o ENDA, regressando mais tarde pela mão da Direção-Geral encabeçada por José Dias com “direito de não voto”. Ainda no mesmo ano, a AAC voltou a poder votar as moções apresentadas.

No entender de Diogo Vale, os argumentos da atual DG/AAC não justificam os passos que já foram dados até agora e o resultado final pode ser um retrocesso face ao trabalho desenvolvido nos últimos meses. Para o estudante, o ENDA é um “local de encontro fundamental” no qual o modelo votação é secundário.

O adversário de João Caseiro nas eleições do passado mês de abril critica ainda a postura adotada, apontando que é de quem “quer mandar mais que os outros”. Atendendo às possíveis alternativas que já foram colocadas em cima da mesa em outros momentos, Diogo Vale considera que deve haver espaço para entendimento.

Apesar de João Caseiro afirmar que a decisão é “coerente com a posição histórica e política” da Associação Académica de Coimbra, o aluno da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra (FMUC) acrescenta que o assunto devia já ter passado pela Assembleia Magna.

Pode ouvir a entrevista completa através do link acima ou acedendo ao nosso Spotify.

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