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Reitor quer reforma da oferta pedagógica da UC e espera atingir autonomia energética até 2024

Amílcar Falcão defendeu a necessidade de a Universidade avançar com uma reforma da sua oferta pedagógica, e apelou a uma transição energética rápida. Presidente da DG/AAC voltou a alertar para o aumento do valor das rendas em Coimbra.

A Sala dos Capelos da UC voltou a encher-se para mais uma cerimónia de Abertura Solene das Aulas, desta vez marcando o início do ano letivo 2022/2023. Num discurso pautado pelos desafios que enfrenta a Universidade de Coimbra (UC), o reitor Amílcar Falcão defendeu uma “reforma da oferta pedagógica a todos os níveis”. Para o reitor, o aumento de 7% de estudantes colocados em primeira opção na UC (num total de 54,8%), permite “encarar o futuro com confiança”. Mesmo assim, Amílcar Falcão quer “continuar a trabalhar para o aumento da atratividade da Universidade de Coimbra”.

Perante os inúmeros convidados que ocuparam a Sala dos Capelos, Amílcar Falcão referiu ainda a vontade da UC em atingir a autonomia energética até 2024. “Ainda a guerra na Ucrânia não estava no imaginário de nenhum de nós, já a equipa reitoral estava a trabalhar num plano para alcançarmos a autonomia energética através da produção de energia a partir de fontes renováveis”, disse o reitor.

Perante as dificuldades impostas pela crise energética, Amílcar Falcão deixou ainda o apelo ao governo para que haja apoios que enfrentem os “aumentos na ordem dos 300%” das faturas energéticas. Para o reitor, estes valores são já “insustentáveis” para a UC.

Além de Amílcar Falcão, também o presidente da Direção-Geral da Associação Académica de Coimbra (DG/AAC) interveio na cerimónia. João Caseiro alertou mais uma vez para o aumento do valor médio de arrendamento de um quarto na cidade de Coimbra, num total de 10%.  “Se nada for feito, previsivelmente teremos uma crise terrível nos próximos anos, com um abandono escolar massivo”, avisou o dirigente associativo.

Perante o claustro doutoral e os vários representantes de entidades públicas e privadas, coube ao professor catedrático da Faculdade de Medicina, Duarte Nuno Vieira, encerrar a cerimónia, com a tradicional “oração de sapiência”.

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