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21.06.2022POR Rita Melo

Coletivo da APCC leva Teatro às livrarias de Coimbra

Inspirada n’ “A Revolta dos Livros” de Sofia Cochat-Osório, a peça de teatro pretende mostrar que a imaginação é sempre uma semente de liberdade.

O texto conta a história de uma casa-árvore, onde os livros ficam aprisionados. Os espetadores são convidados a participar no plano traçado pela enciclopédia para recuperar a liberdade e o espanto.

Em conversa com a Rádio Universidade de Coimbra, Adriana Campos, uma das professoras de Teatro da Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra (APCC), explicou em que consiste o espetáculo-oficina a que foi dado o nome de “A Revolta das Peças”. A designação e inspiração dos espetáculos serão escolhidos pelas livrarias que os acolhem, adiantou.  Será também o início do ciclo ‘Primaverar’.

Questionada sobre as expectativas de mais um projeto, Adriana Campos afirmou a necessidade de encontrar momentos em que possam estar com o público, e  levar a Arte às pessoas. Frisou que estão especialmente ansiosos, para o regresso pós-pandemia.

Abordada a questão do que significa para a APCC, como promotora da inclusão social, este novo projeto, Adriana Campos lembrou ser um exercício inclusivo, o que reforça a ideia de que a arte merece estar presente na vida de todos. A professora de Teatro da instituição reforça que devemos assumir a inclusão pela arte.

O primeiro espetáculo será quinta-feira dia 23, numa apresentação pública que se realizará na Livraria Almedina Estádio Cidade de Coimbra às 11H00. Até final do ano vai acontecer mais algumas vezes, no âmbito do projeto ‘FLORescente’, que o coletivo teatral tem vindo a preparar.

Fotografia: APCC

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