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01.06.2022POR Informação RUC

Rui Jorge da Silva Antunes: “Contribuímos para trazer para Coimbra aquela que é a sua marca distintiva que são os estudantes”

A ligação entre a cidade de Coimbra e o Instituto Politécnico, a divisão entre ensino universitário e politécnico e o projeto de construção de um novo edifício da Escola Superior de Educação de Coimbra, foram alguns dos temas abordados por Rui Jorge da Silva Antunes, presidente da ESEC.

O espaço de comentário do Observatório da passada quarta-feira, dia 25, ficou a cargo do diretor da Escola Superior de Educação de Coimbra (ESEC), Rui Jorge da Silva Antunes.

“A ESEC TV há 13 anos que é a única presença continua de Coimbra no espaço televisivo nacional em canal aberto”

Segundo Rui Jorge da Silva Antunes a ligação entre a cidade de Coimbra e o Instituto Politécnico de Coimbra é muito forte. Com “cerca de 13 mil estudantes o politécnico é uma instituição que traz muitos jovens para Coimbra”, o que contribui de sobremaneira para distinguir Coimbra como a cidade dos estudantes. O responsável refere ainda que o IPC incrementa a visibilidade de Coimbra no contexto nacional, sendo a ESEC TV um exemplo claro disso.

“A maior parte dos empregadores não querem saber concretamente qual é o nível de ensino, se é politécnico se é universidade”

Outro assunto abordado foi a divisão que muitas vezes é apontada entre ensino politécnico e universitário. Para Rui Jorge da Silva Antunes, cada vez há menos diferenças e lembra que, na sua origem, o ensino universitário era um tipo de ensino clássico e que foi por haver uma grande resistência das universidades em assumir componentes práticas que “o ensino politécnico foi criado, na tentativa de trazer um conjunto de profissões técnicas” para Portugal, cujas valências não eram ministradas pelas instituições de ensino nacionais.

Na opinião do presidente da ESEC, hoje em dia a situação mudou, sendo que tanto as universidades como os politécnicos têm uma grande componente prática na maioria da sua oferta formativa e, por isso, a distinção entre os dois já não faz sentido (opinião que, segundo a sua experiência, é partilhada pelo mercado de trabalho).

“A conceção de hoje do que deve ser um curso é muito diferente da que foi nos anos 60 do século XX, quando se construiu o edifício da ESEC”

Rui Jorge da Silva falou ainda do projeto de construção do novo edifício da ESEC. Um processo longo, que vai permitir reorganizar a escola de uma forma diferente. O presidente da ESEC recorda que quando a instituição foi fundada apenas oferecia um curso, sendo que hoje são 30 os cursos lecionados pela Escola Superior de Educação. Há grandes carências de espaço, são necessários vários departamentos, oficinas e estúdios com condições modernas que permitam aos estudantes terem um ensino cada vez com mais qualidade.

A entrevista na íntegra pode ser ouvida através do link que se encontra no topo do artigo.

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