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Miguel Ribeiro promete Académica na Primeira Liga até ao final do mandato

Proposta de SAD que não venda o clube “a qualquer preço” e aposta na profissionalização do futebol academista são dois dos principais argumentos apresentados pelo candidato à presidência da direção da AAC/OAF.

Num momento dramático da sua história, a Associação Académica de Coimbra / Organismo Autónomo de Futebol (AAC/OAF) vai a eleições. Depois de um primeiro momento em que ninguém apresentou candidatura à direção do clube, Miguel Ribeiro chega-se à frente enquanto oponente do atual presidente.

A sessão de apresentação da candidatura da Lista C, encabeçada pelo jurista, ocorreu nesta quarta-feira, dia 25, no Estádio Cidade de Coimbra, pelas 19h00. Após um discurso dirigido aos associados, que teve direito a perguntas dos mesmos, o candidato à presidência da direção falou com o repórter RUC Rui Rodrigues acerca do seu projeto.

Surgindo como oposição a Pedro Roxo, Miguel Ribeiro afirma “não fazer promessas que não consiga cumprir” e compromete-se com o regresso ao principal escalão do futebol português.

Projeto de SAD ainda por revelar é trunfo da Lista C

Com a transição do modelo societário no centro da discussão, o candidato garante também ter um projeto de Sociedade Anónimo Desportiva (SAD). Apesar de não adiantar pormenores, Miguel Ribeiro explica que a sua proposta estará primeiramente voltada para os sócios e para as empresas da região.

Acusando a direção liderada por Pedro Roxo de “querer vender [a Académica] a qualquer preço”, o jurista lembra um referendo antigo que pedia a mudança de SDUQ para SAD e que acabou chumbado com a ajuda daqueles que agora compõem a lista adversária.

O líder da Lista C referiu-se ainda ao referendo que a atual direção queria realizar em véspera de eleições, mas que o presidente da Mesa da Assembleia Geral Maló de Abreu acabou por barrar após recusa de Miguel Ribeiro. O candidato aponta que “jamais poderíamos aceitar”, considerando que apenas a “urgência” sentida por Pedro Roxo pode justificar a proposta referendária.

Até que o projeto de SAD defendido por Miguel Ribeiro seja aprovado, o candidato explica que existem “ideias bem adiantadas” para garantir uma sustentabilidade inicial.

Profissionalização do futebol da Briosa é uma prioridade

Naquilo que à vertente desportiva diz respeito, o candidato afirma que a Académica tem de ser “profissionalizada”. Nesse sentido, Miguel Ribeiro critica os “amiguismos” e atira que “tem que deixar de haver empresários a gerir o futebol da Académica”.

Para isso, o candidato defende a existência de dois diretores desportivos: um primeiro que esteja encarregue do futebol profissional e outro segundo que esteja responsável pelas camadas jovens, de modo a que, no longo prazo, se constitua “um futebol de formação de elite”.

Pode ouvir a entrevista completa através do link acima.

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