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Carlos Míssel: “Tentámos melhorar aquilo que falhou em outubro: o sistema de pulseiras cashless”

Os problemas que o sistema de pulseiras cashless continua a despertar, a suspensão da venda de bilhetes gerais e os imprevistos do Sarau de Gala foram os temas de conversa com o coordenador-geral da COCQF.

No decorrer das noites do parque da Queima das Fitas 2022, a RUC tem (como já vai sendo habitual) feito a sua emissão em direto a partir da Parça da Canção. No primeiro dia, dia 20, o contentor da Rádio Universidade de Coimbra recebeu Carlos Míssel, cooordenador-geral da Comissão Organizadora da Queima das Fitas (COQF).

Em entrevista conduzida pelo repórter RUC João Dias, o principal obreiro desta festa dos estudantes admitiu que, face à Queima de outubro, as preocupações incidiram principalmente sobre a questão das pulseiras cashless, que muitos problemas tinha dado. Apesar de reconhecer que a maioria das pessoas ainda não estava interiorizada com o sistema e com a possibilidade de carregamento online, Míssel considera que este é um problema que, com o passar dos dias, vai ser superado.

Debruçando-se sobre o tema das filas de acesso ao recinto, o coordenador-geral da COQF explica ter sido trabalhada a agilização da entrada na “arena”. No entanto, Carlos Míssel refere que a aposta nas duas entradas não tem sido muito bem recebida pelos estudantes.

A suspensão da venda de bilhetes gerais (mais tarde reatada em formato papel), que gerou imensa revolta no seio da comunidade estudantil, foi esclarecida pelo líder da equipa organizadora. Segundo afirma, o comunicado que interrompeu a venda de bilhetes foi lançado após ter terminado o stock de pulseiras (que já eram mais duas mil do que no ano anterior), mas a COQF já tinha uma alternativa.

A retoma de muitas atividades que marcam a Queima das Fitas fora da Praça da Canção foi outro dos temas abordados na entrevista. De acordo com Míssel, a adesão aos vários momentos tradicionais, desportivos e culturais tem superado as expectativas.

Questionado sobre o sarau de gala, que esteve perto de não se realizar, o coordenador-geral da COQF lamenta não ter sido avisado com antecedência pelo Teatro Académico de Gil Vicente da possível indisponibilidade do espaço como consequência da greve da administração pública. Nesse sentido, agradece “à prata da casa” por não ter deixado que o evento ficasse por se realizar.

Carlos Míssel deixou ainda uma palavra sobre a serenata monumental, que considera ter sido um momento muito emocionante, destacando o momento em que se cantou “Fado D’Anto” em homenagem a Cesário Silva.

A entrevista completa pode ser ouvida através do link acima.

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