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Marcha contra a homofobia e transfobia reivindica plenitude de direitos para a comunidade LGBTI+
Combate à discriminação corre ruas de Coimbra em tons de arco-íris. Ideia de que há ainda um longo caminho a percorrer na luta pelos direitos das pessoas queer foi constante entre os presentes.
Nesta terça-feira, 17 de maio, Dia Internacional contra Homofobia, Transfobia e Bifobia, realizou-se em Coimbra a 13ª Marcha contra a Homofobia e Transfobia, organizada pela Plataforma Anti-Transfobia e Homofobia (PATH). Com concentração marcada para as 17h00, no Jardim do Mosteiro de Santa Clara-a-Velha, as centenas de pessoas presentes dirigiram-se até à praça 8 de Maio.
Em declarações à RUC, Diogo Rivers, representante da PATH, conta os detalhes da manifestação de hoje.
Neste ano, o tema central da marcha foi a reivindicação da plenitude de direitos das pessoas trans e não-binárias. Segundo Diogo Rivers, é ainda necessário que seja reconhecido o direito à autodeterminação fora do “binarismo legal”.
O representante da PATH afirma também que é muito importante a normalização das identidades não normativas e que educar as pessoas nesse sentido é vital. No seu entender, temas como as dificuldades a nível laboral e o acesso médico e legal, que marcaram também os gritos de protesto, estão entre os principais problemas que a comunidade LGBTI+ enfrenta no dia-a-dia.
A normalização das identidades não normativas e a educação das pessoas nesse sentido foi outros dos pontos destacados por Diogo Rivers. Por seu lado, Ana Lúcia, uma das muitas participantes da manifestação, afirma que a cidade de Coimbra carece de espaços LGBTI+ que a possam tornar mais aberta à diferença.
Para encerrar este dia de luta pelos direitos LGBTI+, a PATH realizou uma festa que decorreu pelas 22h00 e que teve lugar no Atelier A Fábrica.
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