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04.04.2022POR Laura Rojo

Caravana Climática faz paragem em Coimbra

A programação da Caravana para Coimbra, em conjunto com a Climáximo, começou o dia com uma ação de protesto na fábrica de cimento CIMPOR e terminou numa manifestação no topo das Escadas Monumentais.

O grupo de jovens esteve também presente na Escola Superior de Educação de Coimbra para uma “Conversa sobre clima” e num debate aberto na República Bota-Abaixo.

Sob o lema “Mudar o sistema, não o clima”, pessoas de todas as idades reuniram-se no cimo das Escadas Monumentais para discutir as maiores preocupações acerca das alterações climáticas, a nível nacional e internacional.

A discussão na cidade de Coimbra focou-se no encerramento da Estação Nova, mais conhecida por Coimbra-A, como apelo para reverter a decisão do fecho da estação e na introdução do “MetroBus” na cidade. Em conversa com a Rádio Universidade de Coimbra, a ativista Helena Póvoa explicou a relação direta que o encerramento da Estação Nova tem para com a crise climática.

Ainda na assembleia aberta realizada no topo das escadas monumentais, foram muitos os cidadãos que partilharam a sua experiência pessoal na participação da Caravana Pela Justiça Climática, nos últimos dias.

Sendo este ainda o início de uma viagem de 400 quilómetros, o estudante de Coimbra, Ivan Barbeira, salientou durante a sua intervenção a importância de movimentos como este. Apesar de não ter respostas para todas estas problemáticas, o estudante defende que é a partir da ação coletiva que se salva o mundo, “antes que seja tarde demais”.

Ainda em linha com as celebrações dos 60 anos da Crise Académica de 1962, os jovens apelaram a que outros tomem medidas de ação, e que “incendeiem essa mesma chama” para esta problemática atual.

Vários jovens ativistas usaram hoje a sua voz para sensibilizar a cidade de Coimbra. As próximas paragens da Caravana pela Justiça Climática incluem Miranda do Corvo, Ferraria de São João e Pedrogão Grande, terminando com uma Manifestação em Lisboa.

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