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05.03.2022POR João Dias

Francisco Queirós: “A posição do Parlamento Europeu (relativamente à guerra na Ucrânia) é ignóbil”

O vereador da CDU na Câmara Municipal de Coimbra (CMC) abordou vários temas da atualidade: a situação da estação Nova, as obras incluídas no estudo urbanístico da frente de rio da margem direita do Mondego, os temas que vão ser discutidos na próxima reunião de câmara marcada para a próxima segunda-feira e o conflito entre a Rússia e a Ucrânia, com passagem pela posição do PCP sobre os acontecimentos.

O espaço de comentário do Observatório do dia 4 de Março ficou a cargo de Francisco Queirós, vereador da Câmara Municipal de Coimbra pela CDU.

“É importante que o transporte ferroviário chegue aos centros da cidade”

Francisco Queirós afirmou que a ferrovia é um meio de transporte muito importante devido à sua segurança e eficiência ambiental e que já é defendido pela CDU ao longo dos anos. O vereador da CDU explicou que é fundamental que este transporte chegue ao centro da cidade, sendo que o encerramento da estação nova acarretará prejuízos não só para os utilizadores mas também para o comércio da baixa da cidade. Francisco Queirós acrescenta que o metro não é solução para substituir o comboio pois não terá a capacidade de transportar o mesmo número de pessoas num mesmo espaço de tempo, apoiando a modernização da linha ferroviária da Lousãa.

“É uma espécie de estudo prévio”

Francisco Queirós afirmou que o projeto apresentado para modernizar a beira-rio é incompleto e apresenta problemas. Para além disto, segundo o vereador, o plano possui ideias pouco claras relativamente ao tipo de habitação na baixa e teme que o fenómeno da gentrificação chegue a este local. Sendo assim, o membro da CDU, realçou a importância da discussão para evitar erros.

“Terá de ser um edifício adaptado para servir a população”

O Vereador camarário reagiu também à intenção do Presidente da Câmara de Coimbra, José Manuel Silva, de transformar a Estação Nova num grande centro de desenvolvimento. Francisco Queirós defendeu que, se o edifício for desativado, terá de ser adaptado para servir as populações como sede de associações, equipamentos para a comunidade ou museu da língua portuguesa no âmbito da candidatura de Coimbra a capital europeia da Cultura. No entanto, frisou que o encerramento do edifício ainda está a tempo de ser travado.

“Caminhar para a paz é fundamental”

Por fim, Francisco Queirós analisa os últimos acontecimentos na guerra entre a Ucrânia e a Rússia. O membro do PCP refere que é necessário ter uma contextualização dos acontecimentos anteriores para perceber as razões dos atuais. Acrescenta que a União Europeia não pode comprar armamento pois está a alimentar o conflito e acusa de censura a decisão de proibir os meios de comunicação russos nas operadoras portuguesas.

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