Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra traz teatro e arte plástica à Baixa de Coimbra

A primeira parte do projeto tem por nome “Fora de Nós” e foi criada a partir de um espetáculo concebido no período anterior à pandemia. A peça explora as histórias dos membros da APCC, através da abertura de várias caixas. A ideia inicial era levar o público à Quinta da Conraria, onde o grupo de teatro Sala T ensaia. No entanto, como a pandemia impossibilitou a ideia, decidiram levar o espetáculo à comunidade de Coimbra. A encenadora, Mariana Nunes, explica em que consiste o percurso da peça.

Neste caso, o telemóvel serve como mediador. A professora de teatro refere a importância de trazer o projeto para a Baixa de Coimbra. A parceria com Agência para a Promoção da Baixa de Coimbra partiu da necessidade de criar um espetáculo autónomo, que não dependa da presença do intérprete: ou seja, a arte, por si só, vem até às pessoas.

O percurso inicia na Rua Ferreira Borges e termina na Rua da Sofia. Mariana Nunes explica como foram escolhidos os espaços pelos quais a encenação vai passar.

Esta primeira fase do “Fora de Sítio” estende-se de 4 de março a 15 de março. A partir do dia 16, arranca a segunda fase, com o nome “Fora de Mão”, dedicada ao trabalho realizado na área da Escultura na APCC. Até ao último dia do mês, as montras de um outro conjunto de espaços comerciais vão receber várias peças feitas pelos utentes, que interpretaram obras célebres em escultura. O objetivo passa por dar visibilidade ao processo artístico desenvolvido em sala.

A encenadora, Mariana Nunes, sublinha a importância das artes e do teatro dentro da APCC.

A APCC espera, com o “Fora de Sítio”, dar visibilidade ao trabalho criativo desenvolvido na associação, mas, também, trazer pessoas à Baixa de Coimbra e ajudar a dinamizar o comércio local.