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Carlos Leite: Volt defende ser importante “que exista uma reforma do Estado”

Com a data das Eleições Legislativas 2022 a aproximar-se, a Rádio Universidade de Coimbra (RUC) contou com a visita de Carlos Leite no programa Observatório de 21 de janeiro, cabeça-de-lista distrital do partido candidato Volt.

O Volt surgiu como primeiro partido europeu pela mesma altura que o Brexit, tornando-o um partido relativamente recente, destacando-se por ser pan-europeu e federalista, ao defender que é pela união dos seus povos que a Europa chega mais longe. “É um partido pragmático e é um partido progressista”. Quebrando os conceitos do que conhecemos ser “esquerda” e “direita”, Carlos Leite afirma que o Volt não escolhe qualquer um dos lados, considerando-os modelos do passado. Assim, tomam cada decisão pelo carácter da situação, não se restringindo de agir de certa maneira por ser “de esquerda” ou “de direita”, apelando ao pragmatismo. Pelo progressismo, o Volt defende questões ambientais e ecológicas, femininas, LGBTQI+,… uma vez que fazem todas partes do mundo moderno em que vivemos, não podendo ignora-las.

Carlos Leite admite à RUC que os programas políticos dos diferentes países do Volt não são consensuais em todos os aspetos, com interesses diferentes, surgindo assim debates com conflitos, mas inclusive com consensos. No Volt, os vários países europeus intervêm e opinam na organização dos restantes países, aceitando contributos e influências nas diferentes políticas. Apesar das divergências, o objetivo do partido é chegar a um programa eleitoral consensual a nível europeu.

No âmbito das Legislativas 2022, Carlos Leite partilhou, resumidamente, o programa nacional do Volt centrando-se em três pilares: Introdução do mundo digital aos serviços públicos – “É importante que exista uma reforma do Estado, e que sejam implementados cada vez mais processos que nos permitam aceder aos serviços de forma mais rápida e mais barata”. Renascimento Económico – “Defendemos uma proximidade entre o privado e o público.”. Alterações Climáticas – “É importante o país trabalhar e defender muito a ecologia e o ambiente.”.

Ao chegar ao fim da entrevista, o cabeça-de-lista deixou um apelo, principalmente direcionado aos mais jovens, de se envolverem no mundo político, partilhando que o próprio só o fez recentemente, mas que reconheceu ser uma experiência bastante gratificante, sendo acima de tudo, um dever cívico.

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