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20.12.2021POR Informação RUC

Modelo de cogestão do Paul de Arzila foi aprovado em reunião da Câmara de Coimbra

A Reserva Natural do Paul de Arzila vai ser cogerida pelos municípios envolventes, em parceria com o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF). A participação da Câmara Municipal de Coimbra (CMC) no novo modelo de gestão da reserva foi acordada, hoje, em reunião ordinária. A CMC vai começar por presidir à comissão.

Os municípios de Montemor-o-Velho e de Condeixa-a-Nova, que fazem fronteira com a área natural, vão colaborar com Coimbra. O Paúl de Arzila foi reconhecido como Reserva Natural em 1988, constituindo um habitat natural da zona do baixo Mondego. A zona serve de abrigo a inúmeras espécies animais e é local de passagem para aves migratórias.

Dada a importância da Reserva para a biodiversidade da região e o equilíbrio natural que aí se verifica, o acompanhamento técnico revela-se necessário para a sua preservação. O vereador do Ambiente, Clima e Sustentabilidade, Carlos Lopes, explica o papel que Coimbra e o ICNF vão assumir no modelo de cogestão.

O ICNF continua responsável pelas ações de fiscalização. Além dos municípios e do ICNF, a parceria inclui a Universidade de Coimbra, a Escola Superior Agrária de Coimbra e o Instituto Politécnico de Coimbra, como refere o vereador.

O protocolo de cogestão vai ser assinado em Castelo Branco, no dia 23 de dezembro. O evento vai contar com a presença do secretário de Estado da Conservação da Natureza, das Florestas e do Ordenamento do Território, João Catarino.

As áreas protegidas do Parque Natural da Serra da Estrela e do Parque Natural do Tejo Internacional também vão passar a ser cogeridas pelas autarquias envolventes. No caso do Paul de Arzila, a dinâmica partilhada vai contar com um financiamento de cem mil euros do Estado, através do Fundo Ambiental.

O vereador do Ambiente de Coimbra reconhece, ainda, que existem outros espaços naturais na cidade que merecem mais atenção e valorização, como a Mata Nacional do Choupal. No entanto, existem dificuldades relativas ao modelo de gestão do espaço, como explica.

A Câmara Municipal de Coimbra admite que a cogestão das áreas naturais pode reforçar o uso sustentável do território, o envolvimento da comunidade científica, bem como a dinamização da educação ambiental das populações.

Fotografia: CMC

 

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