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Em Coimbra é “Meia-Noite” por conta da Anozero’21-22 Bienal de Coimbra

O tema da quarta edição da Bienal de Arte Contemporânea de Coimbra, “Meia-Noite”, vai permitir revisitar as memórias de outras noites que na cidade se fazem de cultura, muita conversa e de algumas transgressões. Às três da tarde de sábado fez-se noite na Sala da Cidade.

A Anozero’21-22 Bienal de Coimbra iniciou ontem, sábado, dia 27, às 15 horas na Sala da Cidade. A exposição “Descolonizar o pensamento” de Carlos Bunga, artista plástico português com mãe angolana foi a escolhida pelas curadoras gerais Elfi Turpin e Filipa Oliveira para a primeira instalação da Anozero’21-22 Bienal de Coimbra. Saudou os presentes com um canto e palavras especiais.

O presidente da Câmara Municipal de Coimbra, José Manuel Silva saudou a organização e as curadoras e convidou todos a visitarem a Anozero “que nos conduz para um mundo imaginável”, disse.

Delfim Leão, vice-reitor da Universidade de Coimbra, aproveitou a escuridão da sala para enaltecer o ambiente de igualdade que se viveu e lembrou que a meia-noite marca o imaginário Coimbrão.

Durante a tarde foi inaugurada no Círculo Sede a exposição “No Sonho do Homem que Sonhava, o Sonhado Acordou” com a curadoria dos alunos do segundo ano do mestrado em estudos curatoriais do Colégio das Artes. A RUC falou com duas alunas do curso, a Beatriz Araújo e a Margarida Cardoso.

A docente Ana Rito, revelou à RUC os desafios de pensar no “conceito plural de noite”. Pela primeira vez os alunos desenvolveram um projeto curatorial para a Anozero. Uma parceria com a plataforma UmbigoLab a que se juntaram dois objetos do acervo do Círculo de Artes Plásticas de Coimbra (CAPC), permitiu a mostra, destacou a docente.

A inauguração foi um momento de partilha entre dirigentes do CAPC, docentes do colégio das Artes, alunos e artistas. O diretor do CAPC, Carlos Antunes, mostrou-se surpreendido com a adesão. Seguiram-se palavras dos docentes do curso, Ana Rito e Maçãs de Carvalho, enquanto o diretor do Colégio das Artes, António Olaio, partilhava nas redes sociais momentos da inauguração.

Na Sala da Cidade o público vai poder apreciar, a partir de ontem a instalação do artista Carlos Bunga. Instalação essa que conta com esculturas africanas que estão à guarda do Museu da Ciência da Universidade de Coimbra.

Fotografia: CAPC@carlos_antunes_1969

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