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FDUC tem patente exposição sobre “Totalitarismo na Europa”

A mostra pretende criar uma memória histórica da União Europeia, em particular a memória sobre os regimes totalitários. O diretor da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra ( FDUC), Jónatas Machado, explicou à comunicação social que a União Europeia é “ela própria uma reação” a estes regimes.

Com a exposição a FDUC tem como objetivo alertar os estudantes para a necessidade de terem consciência de que, tal como disse o pai da democracia Americana, Thomas Jefferson, “o preço da Liberdade é a vigilância eterna”.

Organizada pela União Europeia (UE), a exposição itinerante chegou a Portugal em agosto e já passou pelo Porto. Jónatas Machado explicou que a União Europeia “é ela própria uma reação consciente” a regimes totalitários “que deixaram marcas profundas”.

A mostra evidencia os nomes de muitos dos responsáveis pelos milhares de seres humanos deportados, expatriados e mortos durante a Segunda Guerra Mundial mas também depois de a guerra ter terminado, quando os países foram tomados por regimes totalitários.

Uma das funções da UE passa também por “sarar essas feridas, restaurar os povos e estabelecer um regime baseado nos Direitos Humanos, na Democracia, no Estado de Direito, na liberdade de expressão e de informação”, conforme  afirmou o diretor da Faculdade de Direito da UC.

O presidente da Plataforma da Memória e da Consciência Europeia, o historiador Łukasz Kamiński
marcou presença hoje na FDUC para a abertura da mostra. Especializado na história da Polónia pós 1945, é um dos signatários da Declaração de Praga sobre Consciência Europeia e Comunismo.

A FDUC acolhe nos Gerais a mostra organizada pelo Instituto +Liberdade da Plataforma da Memória e da Consciência Europeia, uma organização não-governamental internacional, fundada em Outubro de 2011 em Praga, por 20 membros de Estados da União Europeia.

Fotografia: UC@Marta Costa

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