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Sítio, uma história de solidão e de esperança chega à Oficina Municipal do Teatro

O espetáculo da Companhia da Chanca, apresenta-se este sábado, dia 2, pelas cinco da tarde na Sala Grande da Oficina Municipal do Teatro. Trata-se do início da programação Do Centro do Teatrão. O ciclo tem como missão trazer à cidade estruturas profissionais residentes da Região Centro.

A Companhia da Chanca regressa a Coimbra, depois de ter estado no Convento São Francisco. André Louro e Catarina Santana estiveram nos estúdios da RUC e contaram-nos um pouco da história que o público vai poder ver. Um casal de idosos recebe a notícia do nascimento de um neto e dirige-se ao Posto dos Correios mais próximo. Até lá muito acontece.

Com o apoio artístico da Sílvia Brito e da Caroline Bergeron, as máscaras esculpidas por António Jorge vão desenhando a história através dos corpos dos atores.

A Companhia da Chanca é uma companhia de teatro profissional fundada há oito anos por dois artistas que decidem deslocar-se de Lisboa e estabeleceram a companhia no concelho de Penela na Aldeia da Chanca. Uma mudança de que não há arrependimento, nas palavras de André Louro.

As máscaras têm origem do carnaval de Basileia na Suiça, que o mestre do teatro físico, Jacques Lecoq foi buscar. Máscaras grandes e chamadas de larvares porque a personagem “ainda não está formada na totalidade ou está a regressar ao estado larvar”, adiantou-nos Catarina Santana.

No dia 5 de outubro chega ao Teatrão “Canções Difíceis Fáceis”  da companhia d’Orfeu uma associação cultural que iniciou atividade em 1995, em Águeda.

Fotografia: Vítor Cid

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