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João Nuno Calvão da Silva: “[Ao nível da mobilidade] fomos a universidade que melhor resistiu a nível nacional”

A diversidade cultural da Universidade de Coimbra, as propinas dos estudantes internacionais e as vivências da cidade estiveram em destaque nesta conversa.

Na passada quarta-feira, dia 29, a RUC recebeu João Nuno Calvão da Silva, vice-reitor para as Relações Externas, no decorrer da emissão do programa “Pescadas Monumentais”, que esta semana se está a realizar em direto do Estádio Universitário, onde estão a ocorrer as matrículas dos alunos que agora ingressam no ensino superior.

“O prestígio da Universidade de Coimbra tem-nos valido esta resistência nacional e internacional”

O vice-reitor começou por destacar a variedade de culturas acolhidas na Universidade de Coimbra (UC), assinalando as cerca de 115 nacionalidades que se fazem representar no meio académico, o que corresponde a 18% dos estudantes que frequentam o estabelecimento de ensino superior. Na opinião de João Nuno Calvão da Silva, esta acaba por ser uma mais-valia para os estudantes que “acabam por beneficiar das diferentes culturas que experienciam”.

“A Universidade de Coimbra consegue garantir que, não obstante o preço mais elevado relativamente ao estudante nacional, tenha grande atratividade”

Relativamente ao elevado preço das propinas pagas pelos estudantes internacionais (substancialmente superior aos valores pedidos aos alunos portugueses), o entrevistado lembrou que esta era uma decisão do governo português e que, mesmo assim, os preços ainda eram razoáveis quando comparados com aqueles que são praticados noutros países. No entanto, o vice-reitor insistiu que este fator acaba por não beliscar a atratividade da instituição conimbricense.

“Essa dimensão [vida académica] é capaz de ser a mais importante e mais marcante de Coimbra”

Por fim, João Nuno Calvão da Silva apontou convívio como sendo o componente mais relevante da experiência conimbricense. Segundo o vice-reitor, a cidade tem as condições que permitem “todo um convívio que se vai gerando e que vai aproximando as pessoas” e, depois de se viver Coimbra, há uma “cumplicidade” entre quem por cá passou.

Pode ouvir esta entrevista na íntegra clicando no link acima ou através do Spotify.

 

 

 

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