[object Object]

Programa “Retomar” de apoio ás empresas vai ter mais 150 milhões de euros

O ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira anunciou em Coimbra, na última segunda-feira, dia 27, que vai reforçar o apoio à retoma das empresas com 150 milhões de euros, “quer no Turismo de Portugal quer no sistema bancário para pequenas e médias empresas”.

Francisco Calheiros, presidente da Confederação do Turismo de Portugal, na abertura da Conferência do Dia Mundial do Turismo, realizada na Igreja do Convento São Francisco, em Coimbra, afirmou que “os apoios já anunciados” pelo governo terão de “chegar rapidamente às empresas”.

Pedro Siza Vieira revelou na sessão que nas próximas semanas as pequenas e médias empresas do setor podem contar com uma linha de 150 milhões de euros para reforçar a oferta que já existe no programa “Retomar”. A medida permite às empresas aceder a uma garantia pública para renegociação dos créditos que tiverem em moratórias na banca.

À comunicação social, o ministro esclareceu que, para  além disso, vai ser lançado um novo programa “Adaptar” para que as empresas possam realizar pequenos investimentos, até 15 mil euros, de forma a adequarem “a oferta às novas condições de operação”.

No início do próximo ano o programa “Reforçar” vai permitir ás empresas reduzir o endividamento ao abrigo das linhas COVID, anunciou o ministro durante a sessão. No final esclareceu os jornalistas que o incentivo vai ser a “fundo perdido”.

Outro dos reptos lançados pelo presidente da Confederação de Turismo de Portugal teve a ver com a falta de recursos humanos no setor. Com a pandemia muitos dos que trabalhavam nas empresas de turismo emigraram ou retomaram o trabalho noutras áreas de atividade. Razões que levaram Francisco Calheiros a alertar para a necessidade de ser possível contratar trabalhadores de outros países.

O ministro respondeu com mais formação para os trabalhadores das empresas de turismo, e não descartou a hipótese de  contratação de migrantes. No entanto deixou claro que têm de existir “as melhores condições de trabalho” para quem vier.

O presidente da Confederação de Turismo de Portugal considerou ainda que as empresas de turismo necessitam de mais flexibilidade de gestão e que a reforma da lei do trabalho de 2019 condiciona a contratação a termo.

Pedro Siza Vieira, reforçou a importância da Agenda do Trabalho Digno, em particular para os jovens mais qualificados. “Estou muito convencido que, um dos fatores críticos de sucesso das nossas empresas é a capacidade de atraírem e reterem recursos humanos de qualidade”, disse.

Sob o lema “Retomar o crescimento”, a conferência organizada pela Confederação do Turismo de Portugal debateu várias temáticas. O PRR, o Plano para Reativar o Turismo, o papel da aviação na retoma, turismo sustentável, a economia mundial e a portuguesa estiveram em análise.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, encerrou os trabalhos.

Fotografia: Turismo Centro de Portugal

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

PARTILHAR: