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Luís Vale – “Não compreendo a vacinação prioritária para os professores”

A evolução da pandemia, o estado de calamidade, a vacinação dos professores do ensino superior e a adoção de regime à distância por parte da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, foram os temas em destaque no Observatório.

Nesta quinta-feira, o comentário do Observatório esteve ao encargo de Luís Vale, constitucionalista e professor da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra (FDUC).

“As declarações de estado de emergência podem ter um efeito de trivialização que é perigoso”

Pelas palavras do professor Luís Vale, por um lado a normalização dos estados de exceção podem refletir um certo clima de perigosidade. Pelo outro lado a aplicação dos mesmos garante alguma confortabilidade, pois existe um maior poder de controlo por parte das instituições.

“As razões não são para otimismo, mas são relativamente risonhas”

Naquilo que à evolução do estado da pandemia diz respeito, o professor mostra-se agradado, apesar da contenção. Afirmou ainda que “não tinha uma solução melhor” para a situação de janeiro, mas apela a que haja um debate sobre a existência de uma lei de emergência.

“A solução que for adotada é perfeitamente razoável”

Existem assuntos que devem ser discutidos. Os temas em questão são a necessidade de haver alterações na constituição e a aprovação de legislação para situações de emergência.

Segundo o professor Luís Vale, qualquer resposta que haja em torno desta problemática será “perfeitamente razoável”.

“O regime que está a funcionar é remoto porque os alunos assim preferiram”

Apesar de ser adepto das aulas presenciais, Luís Vale considera que não faz sentido que se inverta o modelo tão perto do fim das aulas, afirmando que os alunos concordaram com esta decisão por já estarem habituados ao modelo remoto.

O comentário completo encontra-se acima em formato podcast.

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