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26.04.2021POR Miriam Lopes

União de Freguesias de Souselas e Botão acusa CMC de asfixia

“Asfixia deliberada de freguesias por parte do Partido Socialista de Coimbra”
Foram estas as palavras do comunicado de Rui Soares, presidente da União de Freguesias de Souselas e Botão. Em causa está a falta de apoios por parte da Câmara Municipal de Coimbra.

A União de Freguesias afirma que por esta altura do ano já deveria ter recebido 50mil euros em vez dos cerca de 240eur a que teve direito até agora.

Ontem pelas 10h30 da manhã, Rui Soares, marcou presença na praça 8 de Maio para o que apelidou de manifestação simbólica e um aviso para o Presidente Manuel Machado.

O Presidente da União de Freguesias de Souselas e Botão explicou a situação delicada originada pela falta de verbas e referiu que para pagar os salários do mês passado teve de contactar interessados para vender sepulturas.

Rui Soares acrescentou ainda que além da falta de dinheiro está haver dificuldade no acesso aos projetos para obras urgentes da União de Freguesias e não houve até agora conversações a respeito da descentralização das freguesias.

O presidente da maior freguesia de Coimbra em termos de área, afirmou que na sua opinião está haver um boicote tanto à União de Freguesias de Souselas e Botão como à União de Freguesias de Coimbra, embora esta última esteja um pouco mais confortável por ter herdado algum dinheiro da anterior gestão

Rui Soares terminou as suas declarações fazendo a promessa de “mudar a residência para a CMC” caso a situação não seja resolvida até ao final da próxima quarta-feira.

O presidente da Câmara Municipal de Coimbra, Manuel Machado, lembrou hoje na reunião do executivo que existe um contrato interadministrativo entre a Câmara Municipal e as Juntas e Uniões de Freguesia que implica a entrega de um relatório.

A União de Freguesias de Souselas e Botão e a União de Freguesias de Coimbra não assinaram a descentralização de competências proposta pela Câmara de Coimbra. Ainda assim Manuel Machado disse à comunicação social que procurou tratá-las com deferência. Em 22 de abril o presidente da Câmara de Coimbra afirmou ter despachado o montante a transferir.

A RUC vai continuar acompanhar os desenvolvimentos desta situação.

 

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