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CGUC: Rui Santos Ivo considera que é possível conciliar tradição da UC com uma perspetiva de futuro

Para Rui Santos Ivo, não obstante os desafios que a UC enfrentou com a situação pandémica, e além daqueles que desta conjuntura possam ainda resultar, é importante realçar a capacidade de adaptação da Universidade e a importância de manter as aprendizagens feitas neste período.

Precisamente há dois meses atrás, no dia 8 de fevereiro, ocorreu a tomada de posse dos membros externos do Conselho Geral da Universidade de Coimbra (CGUC), dez personalidades externas à Universidade de Coimbra com mérito reconhecido nas mais diversas áreas. Neste sentido, a RUC falou com Rui Santos Ivo, um dos membros externos cooptados para o Conselho Geral, no seu caso, pela segunda vez.

Licenciado em Ciências Farmacêuticas pela Universidade de Lisboa, com especialização em Farmácia Hospitalar, Rui Santos Ivo conta com uma vasta carreira, sendo hoje em dia presidente da Autoridade Nacional do Medicamento e produtos de Saúde, o INFARMED, e também professor auxiliar convidado, membro da comissão de coordenação do mestrado em Regulação e Avaliação do Medicamento e Produtos de Saúde e responsável pela disciplina de Regulação do Medicamento na Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa. Tendo iniciado a sua carreira profissional como farmacêutico hospitalar no Hospital de Egas Moniz em Lisboa, destacamos que o atual presidente do INFARMED já foi membro do Conselho de Administração e primeiro chairman do Grupo de Coordenação das Autoridades do Medicamento da União Europeia.

Rui Santos Ivo, com a sua experiência enquanto presidente do INFARMED, especialmente numa conjuntura tão difícil como a que vivemos, fala nesta entrevista sobre a importância de transpor para a UC a capacidade de adaptação às adversidades. Encarando o impacto da situação pandémica na instituição com uma atitude positivista, exalta a importância de manter alguns hábitos criados durante o período de confinamento do ensino superior, nomeadamente o recurso aos meios digitais como complemento do ensino.

Considerando-se um verdadeiro cidadão europeu, Rui Santos Ivo considera muito importante que a UC se abra ao exterior, não só em termos nacionais como internacionais. Para o presidente do INFARMED, é muito importante que a Universidade preserve o seu peso histórico, mas que ao mesmo tempo consiga olhar para o futuro, tendo que apostar em duas dimensões: uma maior ligação à região e ao país, criando parcerias estratégicas; e o fomento de ligações internacionais.

Relembramos que o Conselho Geral é um órgão constituído por 35 membros, sendo no âmbito da UC, competente para o desempenho de funções como a eleição do reitor, a aprovação dos planos estratégicos de médio prazo e o plano de ação para o quadriénio do mandato do Reitor.

Para ouvir a entrevista na íntegra, pode consultar o podcast deixado acima, ou o Spotify da Rádio Universidade de Coimbra.

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