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Sindicato dos Trabalhadores em Arquitetura reúne em Coimbra para aferir caderno reivindicativo

Trabalhadores em Arquitetura querem celebrar acordos coletivos de trabalho e acabar com a precariedade da profissão

Sindicato dos Trabalhadores em Arquitetura (SINTARQ) reúne no próximo sábado em três cidades: Braga, Coimbra e Setúbal.

Em Coimbra, o Liquidâmbar acolhe a partir das 16 horas de amanhã, sábado, dia 14, os dirigentes do SINTARQ. Os sindicalistas querem ouvir os colegas e formular “as bases do que vai ser o primeiro caderno reivindicativo do setor a lançar em abril de 2024”, conta Rita Amado, da direção nacional do sindicato.

Exigir “condições de trabalho dignas” num setor em que apenas um terço tem contrato de trabalho sem termo, são objetivos, disse a sindicalista.

Pedro Januário faz parte da direção e do grupo que tem como função preparar as discussões com os restantes trabalhadores do setor. Acrescenta como outros problemas a debater,  o trabalho em horas extra, raramente remunerado e a pouca formação profissional.

O sindicato optou por não representar os arquitetos da função pública. Rita Amado explica que o sindicato elegeu representar todos os trabalhadores da área de arquitetura, urbanismo e técnicas afins do setor privado e cooperativo.

De acordo com os dirigentes, proliferam na área da arquitetura falsos estágios, falsos recibos verdes, falsos contratos a prazo. A inscrição na Ordem dos Arquitetos é outro ponto em análise na reunião de sábado.

A partir de novembro vão estabelecer critérios para tabelas salariais, para aferir “os valores justos” para cada trabalhador e a progressão na carreira dos que trabalham em arquitetura.

O objetivo traçado será o de construir, até abril do próximo ano, um caderno reivindicativo que vai procurar sintetizar as expectativas e aspirações dos vários profissionais. O setor não tem uma associação patronal pelo que os acordos coletivos têm de ser negociados empresa a empresa ou mesmo com o governo, adiantou Rita Amado.  Razões pelas quais também vão ser solicitadas reuniões ao Ministério do Trabalho.

Fotografia: © Inês Beleza

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